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IMPORTA NASCER DE NOVO





A Bíblia é bem clara sobre a necessidade de uma pessoa nascer de novo para receber a vida eterna. Jesus cunhou esse termo em João 3:3-7, quando disse ao líder religioso Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Como essa necessidade é tão importante, Satanás a tem atacado com todo o seu poder nos últimos dois mil anos, fazendo a maioria das igrejas cristãs deixar de ensinar essa doutrina, apesar de que ninguém pode ser salvo sem passar por essa maravilhosa conversão espiritual. No entanto, a arma mais eficiente de Satanás contra a doutrina do Novo Nascimento sempre foi a confusão.

Felizmente, Jesus tornou esse processo de transformação bem simples, tão simples que todas as pessoas, independente de seu grau de instrução ou de inteligência, podem compreender. Existem vários passos para nascer de novo e eles estão relacionados a seguir:
1. Compreenda que TODOS os homens nascem pecadores. Romanos 3:23, diz "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." Essa mensagem que todos os homens são pecadores é amplamente repetida nas Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Isso significa que você é um pecador diante dos olhos de um Deus que é santo e que precisa punir todo o pecado. Você reconhece que é um pecador?
2. Como todo homem é um pecador imperfeito, e Deus é um Deus perfeito, nenhum homem pode salvar a si mesmo. Jesus deixou esse fato bem claro em Mateus 5:48, quando disse: "Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste." Se todos precisamos ser perfeitos aos olhos de Deus, como alguém poderá ir ao céu, especialmente se a Bíblia declara diversas vezes que TODOS são pecadores? Obviamente, ninguém irá ao céu assim, tentando ser bom para merecê-lo. Como a Bíblia diz que milhões de pessoas estarão no céu, deve haver outro modo de chegar lá, além de tentar ser bom o suficiente.
Você precisa estar arrependido dos seus pecados e querer obter o perdão. Isso se chama Arrependimento. A palavra arrependimento significa que você se arrepende dos pecados passados e que não quer pecar mais. Arrependimento significa o desejo de dar uma volta de 180 graus em sua vida. Não significa que você nunca mais pecará, mas significa que o pecado será uma exceção na sua vida, não a regra. Não se preocupe — o Espírito Santo de Deus lhe dará o poder espiritual para se transformar nesse tipo de pessoa.
3. Jesus Cristo, oferecendo seu sangue derramado no Calvário, morreu como um sacrifício substituto pelos seus pecados, e agora está oferecendo vida eterna no céu para você como um Dom Gratuito!! Parece bom demais para ser verdade? Em Romanos 6:23, temos: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." A vida eterna é um dom, um dom gratuito, de Deus por meio do sacrifício de Jesus na cruz. Você não pode comprar a vida eterna, e com certeza não a merece, mas ela é oferecida como um DOM GRATUITO.
4. Em Efésios 2:8-9, o apóstolo Paulo reitera esse ensino que a vida eterna com Deus é um dom gratuito. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Nenhum homem poderá estar diante de Deus na eternidade, e se gloriar que "comprou" sua entrada no céu. Ao contrário, todas as pessoas no céu estarão ali somente por causa do Dom GRATUITO de Deus, que Jesus obteve com sua morte em nosso lugar na cruz. Em vez de punir os pecados individuais de cada pessoa, Deus acumulou esses pecados sobre Jesus quando Ele estava na cruz. [Isaías 53:2-12].
Agora, você provavelmente está pensando, 'Como posso receber esse dom gratuito da vida eterna?' Em Atos 16:25-33, o carcereiro perguntou a Paulo, "O que devo fazer para que seja salvo?" Paulo respondeu: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e tua casa." Você precisa CRER em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. Para crer realmente, você precisa colocar toda sua fé e confiança em Cristo e depender somente dEle como sua única esperança de salvação e de vida eterna. Essa é uma questão de crer no coração e você não pode fingir e enganar a Deus, pois Ele sabe tudo a seu respeito. Muitas pessoas erroneamente pensam que aceitando os fatos acerca da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, automaticamente receberão o dom da vida eterna. No entanto, esse não é o caso. Normalmente, os pregadores chamam isso de "conhecimento mental, mas sem aceitação no coração". A salvação é dada gratuitamente, mas somente para aqueles que creram genuinamente.
5. Em João 1:1,14, vemos que Jesus Cristo é Deus, igual com Deus, presente com Deus antes do início dos tempos, e o verdadeiro criador do Universo e de tudo o que nele há. Jesus fez repetidamente essa afirmação durante seu ministério. Ele é 100% Deus e 100% humano ao mesmo tempo, e é essa a razão pela qual Ele usou ambos os títulos durante seu ministério, Filho de Deus e Filho do homem. Para nascer de novo, você precisa crer nessa doutrina acerca de Jesus Cristo.
O verso 14 é o mais importante, o ensino que o Filho de Deus, Jesus Cristo, tornou-se homem. Esse ensino torna-se um ponto de separação entre os seguidores de Cristo e do Anticristo. Em 1 João 4:1-3, vemos que se alguém nega que Jesus veio em carne tem o espírito do Anticristo. Logicamente, isso era exatamente o que os gnósticos daquele tempo estavam dizendo, isto é, que o Jesus humano não era o Deus Messias vindo em carne; em vez disso, a 'Consciência do Cristo' a Consciência do Messias veio sobre Jesus por ocasião do seu batismo e O deixou quando Ele estava na cruz. Eles não criam que Jesus fosse Deus e homem. O Movimento de Nova Era e a Maçonaria ressuscitaram essa blasfêmia.
6. Isaías 53:6 prediz exatamente o que Jesus Cristo fez por nós na cruz; "O SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos." Glória a Deus!! Somente a sabedoria, a graça e o poder do Deus Todo Poderoso poderia conceber um Plano de Salvação tão gracioso!! A natureza de Deus exige a punição de todo pecado. Ponto final! No entanto, Deus teve um plano por meio do qual um substituto inocente seria punido no lugar do pecador. No Antigo Testamento, Deus permitia que um cordeiro fosse o sacrifício substituto para o pecado; Jesus então se tornou o sacrifício perfeito, para todos os pecados do mundo. Seu sacrifício foi perfeito, nunca precisa ser repetido e salva todas as pessoas em todas as épocas.
Para nascer de novo, você precisa compreender e crer nesse princípio da morte substitutiva de Jesus na cruz do Calvário em seu lugar.
Agora que você compreende essas verdades, e crê nelas, precisa compreender como pode receber esse Dom GRATUITO da vida eterna por meio de Jesus Cristo. Afinal, se eu estivesse tentando lhe dar um presente GRATUITO, esse presente não se tornaria seu se você se recusasse a estender o braço e pegá-lo da minha mão. Você precisa ir até o Senhor Jesus e receber o Dom GRATUITO da Vida Eterna das mãos dEle. Como você faz isso?
Por meio da fé salvadora.
Observe que eu disse fé salvadora. Existem tipos de fés que não o salvarão. Você pode entender intelectualmente os fatos sobre a pessoa de Jesus Cristo, mas essa não é uma fé salvadora. Você pode estar em uma 'igreja' ou em uma seita que ensina muitas verdades sobre Jesus Cristo, mas que ensina que você precisa fazer outras coisas para ganhar sua entrada no céu. Essa também não é a fé salvadora.
Fé salvadora é confiar em Jesus Cristo e nEle somente, para sua salvação.
Se você acha que precisa de algo mais do que confiar na obra de Jesus Cristo na cruz, está contrariando Efésios 2:8-9 e Isaías 53:6b. A maioria das seitas e as falsas religiões cristãs erram nesse ponto; acrescentam outras coisas que são "necessárias" para a salvação, ou oferecem um caminho falso para o céu (por exemplo, salvação por meio do batismo).
Você recebe esse maravilhoso Dom GRATUITO de Vida Eterna aceitando-o pela fé salvadora. Essa é a maior história já contada, sobre a maior oferta que já foi feita, pela maior de todas as pessoas que já viveu. Verdadeiramente, somente um Deus sábio e gracioso poderia conceber um plano maravilhoso assim por meio do qual os homens pudessem ter seus pecados perdoados, e obter a vida eterna. Pense nisso! Deus, por sua própria natureza, precisa punir todo pecado, mas como é misericordioso, oferece o Plano da Punição Substitutiva, por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Historicamente, chamamos esse plano maravilhoso de Evangelho, ou Boas Novas!!
Quer receber esse Dom da Vida Eterna que Jesus Cristo oferece? Se sua resposta for "Sim", pode receber imediatamente a vida eterna.
Deixe-me deixar bem claro o que está envolvido. Primeiro, você vai transferir sua confiança, sua esperança de vida eterna do que está fazendo para o que Jesus fez por você na cruz. Jesus removerá seus pecados e transferirá para você a justiça dEle. Isso significa que embora você tenha falhado continuamente em guardar os mandamentos de Deus, e em viver de acordo com Sua palavra, Cristo obedeceu perfeitamente todas essas leis de Deus. Ele viveu uma vida imaculada e pode ser o sacrifício substitutivo perfeito, inocente que Deus aceitou pelos seus pecados e os de todo o mundo, para todos os que aceitarem essa dádiva.
Você deseja arrepender-se de seus pecados agora, e tornar-se um membro responsável da família de Deus para sempre, seguindo-o, servindo-o como membro do corpo de Cristo, a igreja? Se a resposta do seu coração for 'Sim', então podemos ir a Ele agora em oração e podemos dizer-lhe que você quer deixar de confiar em qualquer outra coisa, especialmente naquilo que você mesmo tentou fazer para obter a salvação eterna. Você pode colocar sua confiança nEle e nEle somente para sua salvação, recebendo-o agora como seu Salvador pessoal. Antes de orarmos uma oração simples, preciso enfatizar que o Senhor Jesus Cristo está olhando mais para o seu coração do que para seus lábios. Como Ele prometeu, "Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo vosso coração". [Jeremias 29:13].
Se for isso que você quer, então o Senhor ouvirá sua oração e lhe dará a vida eterna, agora, na privacidade do seu lar. Vamos orar.
"Pai, peço que concedas o Dom GRATUITO da vida eterna. Que teu Santo Espírito leve esta pessoa até ti. Conceda-lhe a fé para crer nas tuas maravilhosas promessas. Dá-lhe o arrependimento para converter-se dos seus pecados. Revele a ela Jesus Cristo crucificado como o sacrifício substitutivo perfeito."
O Senhor Jesus Cristo está com você a partir deste momento. Você não está falando com ninguém agora, somente com Ele. Se você realmente quer nascer de novo, entrar na família de Deus por meio de Jesus Cristo, faça esta oração, no seu coração:
"Senhor Jesus, quero receber-te na minha vida e que passes a ter o controle dela. Sou um pecador. Até aqui confiei em mim mesmo e nas minhas boas obras, e em outras coisas. Mas, agora, coloco minha confiança em Ti. Eu Te aceito como meu Salvador pessoal. Creio na Tua morte em meu lugar. Eu Te recebo como Senhor e Mestre da minha vida. Ajude-me a deixar os pecados e a Te seguir. Aceito Tua oferta do Dom GRATUITO da vida eterna. Sou indigno dela, mas agradeço a Tua graça. Amém."
Agora, permita que eu ore por você. "Pai, ouvistes a oração feita por esta pessoa. Que neste momento silencioso, Teu Santo Espírito lhe dê segurança absoluta da vida eterna; conceda-lhe a certeza que seus pecados estão perdoados. Que ela possa ouvir, no fundo de sua alma, Tua voz dizendo 'Perdoados estão teus pecados. Vá em paz.' Que possa ouvir Tua voz dizendo, "Quanto dista o oriente do ocidente, assim afastarei de ti as transgressões, e nunca mais me lembrarei dos teus pecados." Aquele que crê em Jesus Cristo passou da morte para a vida, não perecerá, mas terá a vida eterna. Oro no nome de Jesus. Amém." [Salmo 103:12; João 3:16,18, 5:24, paráfrase].
Você acaba de fazer a oração mais importante da sua vida. Se foi sincero nisso, quero que veja o que Jesus diz sobre o que você acaba de fazer. Em João 6:47, Ele diz, "Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em mim tem a vida eterna." Durante sua oração, você não ouviu um coral de anjos ou teve alguma visão; no entanto, por um simples ato de fé, colocou sua confiança para sua salvação eterna em Jesus Cristo.
Fé salvadora é confiar em Jesus Cristo SOMENTE para a sua salvação. Se no seu coração, você concordou com o que seus lábios disseram, tem a promessa de Jesus Cristo que Ele perdoa seus pecados, o adota no Reino dos Céus, e que concede vida eterna nos céus com Ele.
Se isso tudo parece simples e você acha inacreditável que possa ser verdade, a Bíblia garante que é assim mesmo. Ao longo dos séculos, o homem complicou o Plano de Salvação e a maioria das pessoas não sabe o quão simples e descomplicado é esse plano por meio de Jesus Cristo! Se você foi genuíno na sua oração, tem agora a vida eterna e a certeza dela como se já estivesse no céu. Jesus disse que ninguém pode tomar aquele que está em Suas mãos. Não há nada no céu ou na terra que possa tirá-lo de lá!!
Como você pode saber com certeza que nasceu de novo? Não espere uma experiência de "tremor no chão", porque na maioria dos casos ela vem de uma forma tranqüila, uma sensação de alívio, de ter uma carga removida dos ombros. Você não verá fogos de artifício ou bandas tocando, mas sentirá uma calma maravilhosa no coração. Com o passar do tempo, descobri que um dos melhores indicadores do novo nascimento é uma genuína compreensão da Palavra de Deus. Antes de nascer de novo, o "homem natural" (a pessoa perdida), não pode compreender as Escrituras porque elas se discernem espiritualmente (1 Coríntios 2:14). Na verdade, a Bíblia é uma tolice para essa pessoa. Assim, quando a Palavra de Deus começar a fazer sentido, a falar ao seu coração e a convencê-lo do pecado, esse é um indicador muito bom que você tem o Espírito Santo de Deus habitando em sua vida. O cristão obtém uma nova natureza espiritual por meio do novo nascimento, mas não se liberta da velha natureza pecaminosa com a qual nasceu. Portanto, é vitalmente importante que "cresçamos na graça e no conhecimento de Jesus Cristo." [2 Pedro 3:18]. Precisamos cooperar com o Espírito Santo durante o tempo em que vivemos rodeados pelo pecado neste mundo. O Espírito Santo literalmente passa a residir dentro de nós quando nascemos de novo e nunca nos deixará ou nos esquecerá.
Outra evidência maravilhosa da salvação genuína encontra-se no "fruto do Espírito" [Gálatas 5:22] que ocorre nas nossas vidas cotidianas à medida que o Espírito Santo opera dentro de nós. A presença dEle será manifesta ao mundo exterior por meio do amor, da alegria, da paz, da longanimidade, da fé, etc. que o mundo verá em nós! A Bíblia diz em Romanos 8:16 que, "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." Em outras palavras, o Espírito Santo que habita dentro de nós nos diz que pertencemos a Deus.
No entanto, há muito mais!! Em Apocalipse 3:20, Jesus prometeu: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo." Jesus Cristo acaba de entrar NO SEU CORAÇÃO por meio da atuação do Espírito Santo, para viver nele para o resto da sua vida! É uma grande notícia, pois agora temos o mesmo poder do Espírito Santo que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos. [Romanos 8:11] Na verdade, recomendo que você leia o Capítulo 8 de Romanos para ver todas as vantagens que temos pelo fato de o Espírito Santo habitar em nós.
A salvação por meio do sangue que Jesus derramou no Calvário lhe dá um relacionamento pessoal e profundo com o Espírito Santo enquanto você viver!! Quando você começar a ler a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento, compreenderá a maravilhosa profundidade do relacionamento que pode ter com o Criador! A salvação produz um relacionamento que enriquecerá diariamente sua vida! Você nunca conseguirá acreditar, até que nasça de novo, o tipo de vida que perdeu por tanto tempo!
Se você tomou sua decisão de nascer de novo, escreva e conte-nos, para que possamos lhe dar alguns conselhos práticos sobre como garantir sua crescente maturidade e produtividade no Senhor. Quando nos escrever, coloque "Nascido de Novo" no campo Assunto.
Outro bom artigo que pode ler em nosso site, é Se Você For Novo na Fé Cristã. Ele oferece ótimas diretrizes para você crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo.
Nós o amamos no Senhor. Ore por este ministério, que procura alertar as pessoas no mundo inteiro acerca da Nova Ordem Mundial. Precisamos das suas orações, pois Satanás está nos atacando fortemente.
Por causa do amor de Jesus Cristo por nós no Calvário,
David Bay, diretor da Cutting Edge Ministries

O MAIOR SEGREDO DO DIABO




Por Ray Comfort
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Tradução de Fernando Guarany Jr.

No final dos anos 70, Deus muito graciosamente abriu-me um ministério itinerante. Conforme comecei a viajar, passei a ter acesso aos registros de crescimento das igrejas e fiquei horrorizado ao descobrir que algo perto de 80 a 90% das pessoas que tomavam uma decisão por Cristo estavam desviando-se da fé. Ou seja, o evangelismo moderno, com seus métodos estava criando entre 80 e 90 “desviados” para cada 100 pessoas que se decidiam por Jesus.
Deixem-me tentar tornar a questão mais real para vocês. Em 1991, no primeiro ano da década da colheita, uma grande denominação nos Estados Unidos foi capaz de obter 294.000 decisões por Cristo. Isto é, em um ano, esta grande denominação de 11.500 igrejas foi capaz de obter 294.000 decisões por Cristo. Infelizmente, passado algum tempo apenas contavam com 14.000 destes congregando, o que significa que eles já não podiam prestar contas por 280.000 das decisões alcançadas. E estes são resultados normais do evangelismo moderno e, algo que descobri no final dos anos 70; Algo que me preocupou muito. Comecei a estudar o Livro de Romanos diligentemente e, especificamente, a maneira de proclamação do Evangelho de homens como Spurgeon, Wesley, Moody, Finney, Whitefield, Lutero, entre outros, que Deus tem usado através dos tempos, e descobri que eles usavam um princípio que é quase totalmente negligenciado pelos métodos evangelísticos modernos. Comecei a ensinar este princípio; Providencialmente, fui convidado para instalar o nosso ministério na cidade de Bellflower no sul da Califórnia, especificamente para trazer este ensinamento para a igreja dos Estados Unidos. As coisas andaram devagar nos primeiros três anos, até que recebi uma ligação de Bill Gothard, que havia assistido a mensagem em vídeo. Ele pagou minha passagem de avião até San Jose no norte da Califórnia; Lá, compartilhei a mensagem com 1000 pastores. Então, em 1992, ele exibiu o vídeo daquela pregação para 30.000 pastores. No mesmo ano, David Wilkerson me telefonou de Nova Iorque. Ele ligou do seu carro. (estava ouvindo a mensagem em seu carro e me ligou do próprio telefone do seu carro!) Imediatamente, ele me colocou em um vôo de Los Angeles para Nova Iorque para compartilhar o mesmo ensinamento com a sua igreja – de tão importante que considerou a mensagem. Recentemente, ouvi falar de um pastor que escutou esta mensagem 250 vezes. Ficaria feliz se você ouvisse pelo menos uma vez este ensinamento que se chama: “O Maior Segredo do Diabo.”
A Bíblia diz no Salmo 19, versículo 7, “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” O que é mesmo que a Bíblia diz que é perfeita e, no final das contas, converte a alma? Ora, as Escrituras deixam bem claro: “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” Agora, para ilustrar a função da Lei de Deus, vamos observar por um instante a Lei Civil. Imagine se eu dissesse a você: “Tenho boas novas para você: alguém acabou de pagar uma multa de trânsito no valor de R$ 25.000,00 para você!” Provavelmente você reagiria dizendo: “O que você está dizendo? Essas não são boas novas! Isso [que você está dizendo] não faz o menor sentido. Não tenho uma multa de trânsito de R$ 25.000,00!” As minhas boas novas não seriam boas novas para você: pareceria tolice! Mas, além disso, seria uma ofensa, porque eu estaria insinuando que você havia cometido um crime (quebrado a lei) quando você pensa não ter feito tal coisa. Entretanto, se colocar a situação da seguinte maneira, ela fará mais sentido: “No caminho para cá, um radar da polícia (a lei) pegou você a 160 quilômetros por hora em uma área reservada para uma convenção de crianças deficientes visuais. Havia dez avisos claros que a velocidade máxima era de 60 quilômetros por hora, mas você passou por ali ”voando” a uma velocidade de 160 km/h. O que fez foi muito perigoso e, portanto, a multa de R$ 25.000,00 era justa. A lei estava por ser aplicada quando alguém que você nem mesmo conhece entrou em cena e pagou a sua multa. Você realmente é um felizardo!”
Vejam que ao explicarmos precisamente o que foi feito de errado primeiro, fazemos com que as boas novas verdadeiramente tenham sentido. Se eu não mostrar claramente que o indivíduo violou a lei, então as boas novas parecerão tolice e serão recebidas como uma ofensa. Mas, a partir do momento que entender que quebrou a lei, então as boas novas se tornarão boas novas de fato!
Assim, da mesma maneira, se eu abordar um pecador impenitente e disser: “Jesus Cristo morreu na cruz por seus pecados”, isso soará como tolice e o ofenderá. Tolice porque não fará sentido. A Bíblia diz que: “A pregação da cruz é tolice para aqueles que perecem.” (1 Cor 1:18). E também será ofensivo porque estaremos insinuando que o indivíduo é um pecador quando ele acha que não o é! Porque, até onde ele tem conhecimento, existem muitas pessoas piores do que ele. Contudo, se eu dedicar tempo para seguir os passos de Jesus, a mensagem fará mais sentido. Se eu dedicar tempo para abrir a Lei Divina, os Dez Mandamentos, e mostrar ao pecador precisamente o que ele fez de errado, como tem ofendido a Deus ao violar a Sua Lei, então, quando ele estiver, conforme diz Tiago, “convencido pela Lei como transgressor” (Tiago 2:9) as boas novas da multa sendo paga não parecerão tolice, mas serão “o poder de Deus para salvação” (Romanos 1:16).
Agora, tendo em mente estes pensamentos como introdução, vamos ver o que diz Romanos 3:19. Vamos analisar algumas das funções da Lei de Deus para a humanidade. Romanos 3:19 diz assim: “Agora, pois, sabemos que o que quer que a Lei diga, ela diz para aqueles que estão debaixo da lei, para que toda boca seja calada e todo o mundo torne-se culpado diante de Deus.” Então, uma função da lei de Deus é calar a boca. Fazer os pecadores pararem de se justificar e dizer: “Ah, tem muita gente pior do que eu. Eu não sou uma má pessoa, não!” Ou seja, a lei cala a boca da justificativa e deixa o mundo inteiro , e não apenas os Judeus, culpado diante de Deus.
Romanos 3:20 diz assim: “Portanto pelos feitos da Lei nenhuma carne será justificada à Sua vista: porque pela Lei vem o conhecimento  do pecado.” Então, a Lei de Deus nos informa o que significa pecado. 1 João 3:4 diz: “Pecado é a transgressão da Lei.” Romanos 7.7 afirma: “O que diremos então?” diz Paulo, “É a lei pecado? De modo nenhum, eu não conheci o pecado senão pela Lei.” O que Paulo está dizendo aqui simplesmente é: “Eu não sabia o que era o pecado até a Lei me ensinar.” Gálatas 3.24 afirma: “De modo que a Lei se tornou nosso aio [professor], para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.”  A lei de Deus age como um professor para nos trazer a Cristo para que possamos ser justificados pela fé em Seu sangue. Assim, a Lei não nos ajuda, ela apenas nos mostra nossa impotência. Ela não nos justifica, ela apenas nos deixa culpados diante do julgamento de um Deus santo.
A tragédia do evangelismo moderno é que, na virada do século XX, quando a lei de Deus foi abandonada e desprezada em sua capacidade de converter a alma, de conduzir os pecadores a Cristo, os defensores do evangelismo moderno tiveram que encontrar outra razão para os pecadores responderem ao evangelho. A maneira que os evangelistas modernos encontraram para atrair tais pecadores foi a estratégia da “melhoria na qualidade de vida.” O Evangelho foi degenerado para algo como: “Jesus Cristo vai te dar paz, alegria, amor, realização pessoal e felicidade duradoura.” Agora, para ilustrar a natureza anti-bíblica deste ensinamento tão popular, gostaria que vocês escutassem com bastante atenção a seguinte anedota, pois a essência do que estou ensinando baseia-se nesta historinha que vou contar. Então, por favor, escutem atentamente:
Dois homens estão sentados em um avião. Ao primeiro é dado um pára-quedas e é orientado a colocá-lo, pois, o pára-quedas melhoraria a qualidade do seu vôo. Ele fica um tanto cético no início porque não consegue ver como o fato de usar um pára-quedas em um avião poderia melhorar a qualidade de seu vôo. Porém, depois de certo tempo, ele decide experimentar para ver se o que lhe havia sido dito era mesmo verdade. Então, quando ele coloca o pára-quedas, ele nota o peso sobre seus ombros e descobre que tem dificuldade para sentar-se direito. Mesmo assim, não tira o pára-quedas de imediato, pois se consola com o fato de que lhe foi dito que o pára-quedas melhoraria o seu vôo. Assim, ele decide dar um tempinho para ver se a tal coisa funciona mesmo. Enquanto espera, percebe que alguns dos outros passageiros estão rindo dele, pelo fato de ele estar usando um pára-quedas em pleno vôo. Ele começa a sentir-se um tanto humilhado. Quando os outros passageiros começam a apontar e rir dele, ele não agüenta mais! Então, encolhe-se em sua poltrona e arranca o pára-quedas, jogando-o ao chão. Desilusão e amargura preenchem o seu coração, pois, pelo que parece, contaram-lhe uma mentira absurda!

O segundo homem também recebe um pára-quedas, mas escutem só o que lhe é dito: “Coloque este pára-quedas, pois a qualquer momento você terá que saltar deste avião e nós estamos a 25.000 pés de altura.” Ele fica muito agradecido e coloca logo o pára-quedas; Nem percebe o peso do objeto sobre seus ombros, muito menos se incomoda com o fato de que não consegue sentar-se direito, pois sua mente está consumida pelo pensamento do que aconteceria se saltasse sem o pára-quedas.

Vamos analisar o motivo e o resultado da experiência de cada um dos passageiros. O motivo do primeiro homem para colocar o pára-quedas foi apenas para melhorar a qualidade de sua viagem. O resultado da experiência foi que ele se sentiu humilhado pelos passageiros, ficou desiludido e bastante amargurado em relação àqueles que lhe deram o pára-quedas. Ele precisará de um longo tempo para recuperar-se da experiência e, possivelmente, nunca mais vai aceitar uma coisa daquelas novamente. O segundo homem colocou o pára-quedas simplesmente para escapar do salto para morte e, devido ao conhecimento do que aconteceria se saltasse despreparado, ele tem uma profunda alegria e paz no coração, pois sabe que será salvo de uma morte certa e terrível. Tal conhecimento dá-lhe a habilidade de suportar o escárnio dos outros passageiros. Sua atitude em relação a quem lhe ofereceu o pára-quedas é de profunda gratidão.

Agora, escutem o que os métodos de evangelismo moderno dizem. Eles dizem assim: “Coloque o Senhor Jesus Cristo. Ele te dará amor, alegria, paz, realização pessoal e felicidade duradoura.” Em outras palavras, “Jesus melhorará a sua viagem.” Dessa maneira, o pecador responde ao apelo de um modo experimental e “coloca” o Senhor Jesus para ver se a “propaganda” é verdadeira. E o que vem sobre ele? Tentação, tribulação e perseguição. Os outros passageiros escarnecem dele. O que ele faz, então? Arranca o Senhor Jesus e joga ao chão, pois se sente ofendido por causa da Palavra (Marcos 4.17). Ficou desiludido e bastante amargurado, e com razão. Pois, prometeram-lhe paz, alegria, amor, realização e felicidade duradoura, e tudo o que conseguiu foram provações e humilhação. Então, ele passa a apontar sua amargura em direção àqueles que lhe deram as tão famosas “boas novas”. Seu último estado é pior do que o primeiro: outro desviado inoculado e amargurado.
Santos, ao invés de pregar que Jesus melhora a qualidade do vôo, nós deveríamos estar alertando os passageiros que eles terão que pular do avião. Ou seja, “que está determinado ao homem morrer uma só vez, e que depois disto virá o julgamento.” (Hebreus 9:27). E aí, quando o pecador entender as horríveis conseqüências por quebrar a Lei de Deus, ele correrá para os braços do Salvador para escapar da ira vindoura. E se formos testemunhas verdadeiras e fiéis, é isso que deveremos pregar: que existe uma ira vindoura; que Deus “ordena a todas as pessoas em todos os lugares que se arrependam” (Atos 17:30). Por que se arrepender? “Porque Ele estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça” (vs. 31). Entenda que não é uma questão de felicidade, mas sim de justiça. Não importa o quanto o pecador possa estar sendo feliz ou o quanto ele possa estar aproveitando “os prazeres passageiros do pecado” (Hebreus 11.25), sem a justiça de Cristo, ele perecerá no dia da ira. “De nada aproveitam as riquezas no dia da ira; porém a justiça livra da morte.” (Provérbios 11.4). Paz e alegria são frutos legítimos da salvação, mas não é legítimo usar tais frutos como propaganda para a salvação. Se persistirmos em fazer isso, os pecadores responderão à mensagem com um motivo impuro, desprovidos de arrependimento.
Agora, vocês conseguem lembrar porque o segundo passageiro tinha alegria e paz no coração? Era porque ele sabia que o pára-quedas ia salvá-lo da morte certa. E como crente, como Paulo diz, eu tenho “alegria e paz em crer” (Romanos 15:13), porque sei que a justiça de Cristo me livrará da ira vindoura.
Agora, com esses pensamentos em mente, vamos analisar com cuidado um incidente a bordo do avião. Aparece uma aeromoça novata. Ela carrega uma bandeja com café fervendo. É o seu primeiro dia de trabalho. Ela quer que este dia fique marcado na mente dos passageiros, e consegue seu intento, pois conforme está andando pelo corredor, tropeça e despeja café quente no colo do nosso segundo passageiro. Qual a reação dele ao sentir o líquido fervente queimar a sua pele? Será que ele grita: “Aaaaaii! Que dor!”? Sim, ele sente a dor. Mas será que arranca o pára-quedas e o joga ao chão? Será que ele esbraveja dizendo: “Droga de pára-quedas!”? Não. Por que ele faria isso? Ele não colocou o pára-quedas para melhorar a qualidade de seu vôo. Ele colocou para salvá-lo da morte certa. Por isso, o incidente faz com que se agarre ainda com mais força ao pára-quedas e mal consiga esperar a hora de saltar.
Então, se “colocarmos” o Senhor Jesus pelo motivo correto, isto é, para escapar da ira vindoura, quando vier a tribulação, quando o vôo ficar turbulento, nós não ficaremos com raiva de Deus e nem perderemos nossa paz e alegria. Por que faríamos isto? Não aceitamos Jesus para melhorar nosso estilo de vida: nós o aceitamos para fugir da ira vindoura. Portanto, ao invés de nos levar à ira, a tribulação conduz o verdadeiro crente para mais perto do Salvador. Infelizmente, temos literalmente multidões de pessoas que se professam Cristãos, mas que perdem sua alegria e paz quando o vôo fica turbulento. Por quê? Porque são produto de um evangelho humanista. Estes crentes vêm a Jesus sem arrependimento, sem o qual não há salvação.
Recentemente, estive na Austrália ministrando e... – a propósito a Austrália é um pequeno país na costa da Nova Zelândia – ...preguei sobre pecado, a Lei, justiça, santidade, julgamento, arrependimento e inferno, e não me surpreendi com a quantidade de pessoas que quiseram “entregar seus corações a Jesus”. Na verdade, o ambiente ficou muito tenso. Depois do evento, disseram-me: “Há um jovem rapaz lá atrás que quer entregar sua vida a Cristo.” Eu fui lá e encontrei um jovem que nem conseguia fazer a oração de entrega, de tão desesperadamente que chorava. Aquilo para mim foi muito encorajador, pois, por muitos anos, sofri de “frustração evangélica”. Eu queria tanto que os pecadores respondessem ao Evangelho egocêntrico que eu pregava. A essência do que pregava era mais ou menos o seguinte: “Você nunca encontrará a paz verdadeira sem Jesus Cristo; você tem um grande vazio em seu coração que só mesmo Deus pode preencher.” Eu pregava Cristo crucificado e, só no finalzinho, pregava arrependimento. Quando alguém respondia ao apelo, eu abria um dos meus olhos e pensava: “Ah, não! Esse cara quer dar o seu coração a Jesus, mas há uma probabilidade de 80% de ele vir a desviar-se. Estou cansado de criar desviados. Preciso ter certeza de que ele sabe mesmo o que está fazendo. É melhor que esteja sendo sincero!” Assim, me aproximaria do rapaz com um espírito da Gestapo Nazista. Chegaria bem pertinho dele e diria: “O que focê querr?” Ele diria: “Estou aqui para tornar-me um cristão.” Eu argumentaria: “Tem certeza?” Ele responderia: “É. Tenho.”, Eu tornaria a perguntar: “Você tem realmente certeza?”. Ele diria: “É. Podes crer.” “Tá certo, vou orar com você, mas é melhor que você ore com sinceridade,  do fundo do seu coração. Agora repita esta oração comigo! ‘Ó, Deus, eu sou um pecador’” Ele dizia: “Ah, é... Deus, eu sou um pecador!” No que eu pensava: “Por que será que não há nenhum sinal claro de quebrantamento. Não há sinal visível de que este jovem possa estar no seu íntimo realmente arrependido de seus pecados” Foi então, que entendi qual era o motivo: ele estava sendo 100% sincero. Ele estava tomando sua decisão de todo o seu coração. Ele sinceramente queria dar uma experimentada neste Jesus para ver no que dava. Já tinha experimentado sexo, drogas, materialismo, álcool. Ele pensava assim: “Já experimentei uma porção de coisas na vida. Por que então não experimentar esse tal de Jesus para ver se Ele é tudo isso mesmo que esses crentes dizem que ele é: alegria, amor, realização, felicidade duradoura.” O jovem não estava ali para fugir da ira vindoura, pois eu não tinha pregado que havia ira alguma por vir! Isso estava fazendo uma falta terrível nas minhas mensagens. O jovem não estava quebrantado, pois ele nem mesmo sabia o que era o pecado. Lembram de Romanos 7:7? Paulo disse que não conheceu o pecado senão pela Lei. Como alguém pode a vir a searrepender se nem mesmo sabe o que é o pecado? Então, qualquer coisa que nós venhamos a chamar de arrependimento vem a ser algo que chamo de arrependimento horizontal. A pessoa sente remorso por ter mentido para as pessoas, roubado das pessoas, etc. Mas, quando David pecou com Bate-Seba e quebrou todos os Dez Mandamentos de uma só vez – quando cobiçou a mulher do próximo, viveu uma mentira, roubou a mulher do próximo, cometeu adultério, desonrou seus pais e, portanto, desonrou a Deus – ele não disse: “Eu pequei contra Urias” O que ele disse foi: “Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que era mal à Tua vista.” (Salmo 51:4). Quando José foi tentado sexualmente, ele disse: “Como poderia eu fazer tal coisa e pecar contra Deus?” (Gênesis 39:9). O filho pródigo disse: “Eu pequei contra o Céu” (Lucas 15:21). Paulo pregava “arrependimento para com Deus (Atos 20:21). E a Bíblia diz: “A tristeza segundo Deus produz arrependimento” (2 Coríntios 7:10). Então, quando a pessoa não entende que o pecado é primariamente vertical, ela simplesmente conseguirá exercitar arrependimento superficial, experimental e horizontal –  e se desviará quando vierem a tribulação, a tentação e a perseguição.
A.B. Earl disse: “Descobri através de extensa experiência que as mais sérias ameaças da Lei de Deus têm um papel importantíssimo na condução das pessoas a Cristo. Elas precisam se ver perdidas antes de clamar por misericórdia; elas não fugirão do perigo até que o enxerguem.” Agora, gostaria que vocês fizessem algo incomum. Não vou fazê-los passar vergonha. Dou minha palavra. Mas, gostaria de perguntar-lhes quantos de vocês estavam pensando em outra coisa enquanto eu estava lendo a citação de A.B. Earl. Quero admitir algo para vocês. Eu mesmo estava pensando em outra coisa enquanto lia a citação! Sabem o que estava pensando? “Ninguém está me ouvindo. Eles estão pensando em outra coisa.” Então, para ressaltar um ponto importante, gostaria que vocês fossem realmente honestos comigo. Se você estava pensando em outra coisa e não faz a menor idéia do que A.B. Earl disse, levante sua mão bem alto, bem alto. Geralmente, uns 70% das pessoas levantam a mão. Vamos lá, estamos quase nos 70%. Muito bem, pastor, obrigado, por sua honestidade.
A.B. Earl foi um famoso evangelista do século XIX que teve mais de 150.000 convertidos para substanciar suas afirmações. Satanás não quer que vocês escutem o que eu estou dizendo, então, prestem bastante atenção.
A.B. Earl disse: “Descobri através de extensa experiência que as mais sérias ameaças da Lei de Deus têm um papel importantíssimo na condução das pessoas a Cristo. Elas precisam se ver perdidas antes de clamar por misericórdia; elas não fugirão do perigo até que o enxerguem.”
É mais ou menos assim: tente salvar alguém de se afogar quando a pessoa não acredita estar se afogando e veja se ela vai ficar muito contente com você. Você a vê no lago e pensa: “Acho que ela está se afogando. Sim, acho que está se afogando mesmo.” Aí, você pula na água e a arrasta até a areia sem dizer coisa alguma. Ela não ficará muito contente com você, pode ter certeza. Ela não vai querer ser salva até ver que está correndo perigo. Da mesma forma, os pecadores não fugirão da ira vindoura sem antes a enxergarem!
Veja bem: se você viesse a mim e dissesse: “Olha, Ray. Isso aqui é a cura para o Mal de Groaninzin. Vendi minha casa para levantar o dinheiro para comprar esse remédio. Tome. É um presente para você”. Provavelmente eu reagiria assim: “O que? Cura para o que? Mal de Groaninzin? Você vendeu sua casa para levantar o dinheiro para comprar esse remédio? E está me dando de presente? Ora, muito obrigado. Tchau... Esse cara é louco.” Sabe, essa seria provavelmente a maneira como eu reagiria se você vendesse sua casa para comprar o remédio para me curar de uma doença da qual jamais ouvi falar. Ainda mais se viesse oferecê-lo a mim gratuitamente – acharia você muito estranho.
Mas, se ao invés disso, você chegasse a mim e dissesse: “Ray, você está com o Mal de Groaninzin. Já consigo ver dez claros sintomas em sua pele. Você morrerá em duas semanas.”, eu me convenceria de que tinha a doença (já que os sintomas eram tão evidentes) e diria: “Oh! O que farei agora?” Nisso, você responderia: “Não se preocupe. Tenho aqui a cura para sua doença. Vendi minha casa para comprar este remédio. Tome. É um presente para você.” Nessa situação, eu não desprezaria seu sacrifício. Ao contrário, ficaria grato e tomaria posse dele. Por quê? Porque, ao enxergar a doença que me consumia, desejei a cura.
Lamentavelmente, o que tem acontecido nos Estados Unidos e no Mundo Ocidental é que temos pregado a cura sem primeiro convencermos da doença. Temos pregado o Evangelho da graça sem primeiro convencer os pecadores da Lei, ou seja, que são transgressores. Como conseqüência desta pregação, que oferece a graça primeiro, quase todas as pessoas que tento evangelizar no sul da Califórnia e no Cinturão Bíblico já “nasceram de novo” umas seis ou sete vezes.  Quando digo: “Você precisa entregar sua vida a Jesus Cristo.” A resposta que sai quase que instantaneamente é: “Ah, já fiz isso quando tinha sete, onze, dezessete, vinte e três, vinte e oito, trinta e dois anos de idade...” Na hora, você sabe que o indivíduo não é Cristão. Ele é um fornicador. É um blasfemo, mas acha que é salvo porque “nasceu de novo”. O que está acontecendo? Ele está usando a graça de nosso Deus para dar ocasião à carne. Não reconhece nem estima o sacrifício de Jesus. Para ele, não há nada de mais em pisar o sangue de Cristo (Hebreus  10:29). Por quê? Por que jamais se convenceu de que tinha a doença e, portanto, não é grato pela cura.
O Evangelismo Bíblico é sempre, sem exceção, Lei para os soberbos e Graça aos humildes. Não existe uma passagem na Bíblia onde Jesus ofereça o Evangelho, as Boas Novas, a Cruz ou a Graça de Deus a uma pessoa soberba, arrogante e que se considera boa aos próprios olhos. Não mesmo. Com a Lei, Ele quebra o coração duro, e com o Evangelho, cura o coração quebrantado. Por quê? Porque Ele sempre fez aquilo que agrada ao Pai. Deus resiste aos soberbos e dá graça aos humildes (Tiago 4:6; 1 Pedro 5:5). “Todos os soberbos de coração”, dizem as Escrituras, “são abominação ao Senhor” (Provérbios 16.5).
Jesus nos disse para quem é o Evangelho. Disse assim: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos.” (Lucas 4:18). Estas são declarações espirituais. Os pobres (humildes) em espírito. Os quebrantados de coração (Isaías 57:15), os cativos são aqueles que Satanás tem mantido presos à sua vontade (2 Timóteo 2:26) e os cegos são aqueles que o deus desse mundo tem cegado para que a luz do Evangelho não brilhe sobre eles (2 Coríntios 4:4). Somente os enfermos precisam de médico (Marcos 2:17) e somente  aqueles que estão convictos de que têm a doença ficarão gratos e se apropriarão da cura.
Vejamos alguns exemplos do uso da Lei com os soberbos e graça com os humildes. Lucas 10:24. Ah! Quando eu citar uma referência aqui do púlpito, repetirei duas vezes, pois sei que há homens presentes – e os homens precisam escutar as coisas duas vezes para poderem entender... Os homens precisam escutar as coisas duas vezes. E isso é sustentado biblicamente. Quando Deus fala com homens na Bíblia, Ele usa seus nomes duas vezes: “Abraão, Abraão... Saul, Saul... Moisés, Moisés... Samuel, Samuel...” Porque os homens precisam escutar as coisas duas vezes. As mulheres apenas uma. Eu não sei quantas vezes nos cultos o pregador dizia “Lucas 10:25” e eu me virava para minha esposa e dizia: “O que foi que ele disse?”. Ela respondia: “Lucas 10:25”. Aí eu dizia: “Obrigado, querida!” AUXILIADORA IDÔNEA. Foi por isso que Deus criou as mulheres: porque os homens não conseguem se virar sozinhos. O negócio é assim: Os homens perdem as coisas. As mulheres as acham. “Onde estão as chaves, querida?” “Bem no seu nariz, querido.” Sabem, eu não sei quantas vezes já abri o armário e disse: “Não tem mais doce, meu docinho” e ela respondeu: “Está aqui, querido.” Onde os homens estariam sem as mulheres? Hein? Ainda estariam no Jardim do Éden! Foi Eva quem achou a árvore. Adão nem mesmo sabia o que estava se passando. Na verdade, se observarmos o processo de criação da mulher, a Bíblia diz que, para criar a mulher, Deus colocou o homem em um profundo sono. Mas, não diz se ele jamais conseguiu acordar desse sono!
Em Lucas 10:25, vemos um certo advogado se levantar e tentar Jesus. Este homem não é um advogado comum, mas um professo especialista na Lei de Deus. Ele levantou-se e disse a Jesus: “Como posso alcançar a vida eterna?” O que foi que Jesus fez? Deu-lhe a Lei. Por quê? Porque o homem era soberbo, arrogante e se considerava muito bom. Eis um professo especialista na Lei de Deus tentando o próprio Filho de Deus. Pois, na verdade, o espírito por trás de sua pergunta era: “E o que você acha que devemos fazer para alcançar a vida eterna?” Por isso, Jesus aplicou-lhe a Lei, dizendo: “O que está escrito na Lei?” Qual a sua leitura dela?” No que o advogado responde: “Ah, deves amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração, entendimento, alma e força; ama o teu próximo como a ti mesmo.” Jesus afirmou-lhe: “Faça isso e viverás.” As Escrituras continuam dizendo: “Mas, ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: ‘Quem é o meu próximo?” A Bíblia Viva mostra de maneira mais clara o efeito da Lei sobre o homem. Ela diz: “O homem quis justificar sua falta de amor por certos tipos de pessoas; então perguntou: “Quais próximos?” Vejam só, ele não tinha problemas com os Judeus, mais não gostava dos Samaritanos. Então, Jesus contou-lhe a história que chamamos de “O Bom Samaritano” que não era “bom” em absoluto. Amando o seu próximo tanto quanto amava a si mesmo, ele meramente obedeceu aos requerimentos básicos da Lei de Deus. E o efeito da essência da Lei, a espiritualidade da Lei (daquilo que a Lei exige em verdade), foi calar a boca do homem. Percebam, ele não amava seu próximo no nível exigido pela Lei. A Lei foi aplicada para calar todas as bocas e deixar o mundo inteiro culpado diante de Deus.
De maneira parecida, em Lucas 18:18, o jovem rico chegou a Jesus, dizendo: “Como alcançarei a vida eterna?” Eu fico me perguntando como a maioria de nós reagiria se alguém se aproximasse e dissesse: “Como posso alcançar a vida eterna?” Certamente diríamos: “Ó... rápido! Faça essa oração antes que você mude de idéia!” Mas, o que foi que Jesus fez com o Seu convertido em potencial? Ele aplicou-lhe a Lei. Deu-lhe cinco Mandamentos horizontais, mandamentos em relação ao seu próximo e, quando o homem afirmou: “Ah! Esses eu tenho guardado desde minha mais tenra idade.”, Jesus respondeu-lhe: “Uma coisa ainda vos falta” e usou a essência do primeiro dos Dez Mandamentos: “Eu sou o Senhor vosso Deus... Não tereis outros deuses além de mim” (Êxodo 20:2-3). Jesus mostrou ao jovem que o seu deus era o dinheiro, e que não se pode servir Deus e a Mamon. (Mateus 6:24). Lei para os soberbos!
Também vemos a graça sendo dada aos humildes, como no caso de Nicodemos (João 3). Nicodemos era um dos líderes dos Judeus. Era mestre em Israel. Portanto, era completamente versado na Lei de Deus. Era humilde de coração porque veio a Jesus e reconheceu a Deidade do Filho de Deus. Um líder em Israel? “Sabemos que vens de Deus, pois nenhum homem pode fazer tais milagres a não ser que Deus esteja com Ele.” Então, Jesus deu a ele – alguém que sinceramente buscava a verdade, alguém de coração humilde e possuidor do conhecimento do pecado através da Lei – as Boas Novas da multa tendo sido paga e “de Deus amando o mundo de tal maneira que sacrificou seu unigênito Filho”. Assim, a mensagem não pareceu loucura para Nicodemos, mas o “poder de Deus para salvação.”
 Algo parecido ocorreu também no caso de Natanael (João 1:43-51). Natanael era um Israelita criado de fato debaixo da Lei, em quem não havia dolo nem engano. Obviamente, a Lei foi a professora (aIio) que conduziu esse judeu a Cristo.
 Algo similar também ocorreu com os Judeus no dia de Pentecostes (Atos 2). Eles eram Judeus devotos que, portanto, comiam, bebiam e dormiam a Lei de Deus. Matthew Henry, o Comentarista da Bíblia, disse que a razão pela qual eles estavam reunidos no Dia de Pentecostes era para celebrar a entrega da Lei de Deus no Monte Sinai. Então, quando Pedro levantou-se para pregar para esses Judeus, ele não pregou sobre a ira vindoura. Não, a Lei aponta para a ira de Deus. Eles já sabiam disso. Não pregou sobre justiça ou julgamento. Nada disso. Apenas contou-lhes as Boas Novas da dívida sendo paga, o que os atingiu no coração e eles clamaram: “Irmãos, o que faremos?” (versículo 37). A Lei foi o aio para conduzir-lhes a Cristo para que pudessem ser justificados pela fé em Seu sangue. Como escreveu o compositor (William R. Newell) de um famoso hino: “Pela palavra de Deus, finalmente, meu pecado enxerguei; tremi, então, diante da Lei que rejeitara, até que, minha pecadora alma, implorando, virou-se em direção ao Calvário.”
Em 1 Timóteo 1:8 está escrito: “Sabemos, porém, que a lei é boa se alguém dela usar com o propósito para o qual foi criada” A Lei de Deus é boa se for usada legitimamente para o propósito para o qual foi criada. Bem, com que propósito a Lei foi criada?  O versículo seguinte nos informa: “A Lei não foi feita para os justos, mas para os ímpios.” e nos dá uma lista de tipos de ímpios: homossexuais, fornicadores. Se você quiser conduzir um homossexual a Cristo, não discuta com ele sobre sua perversão, pois ele estará pronto para você com suas luvas de boxe. Não, não. Aplique-lhe os Dez Mandamentos. A Lei foi feita para os homossexuais. Mostre-lhe que ele está condenado apesar de sua perversão.
Se você quiser levar um Judeu para Cristo, solte o peso da Lei sobre ele. Deixe que ela prepare o seu coração para a graça como ocorreu no Dia de Pentecostes. Se você quiser conduzir um Mulçumano a Cristo, dê-lhe a Lei de Moisés – eles aceitam Moisés como profeta. Bem, dê-lhes a Lei de Moisés e livre-os de sua auto-justiça. Em seguida, leve-os ao ensangüentado pé da cruz. Ouvi falar de um Mulçumano que leu nosso livro O Maior Segredo do Diabo e Deus seguramente o salvou, puramente através da leitura do livro. Por quê? Porque a Lei de Deus é perfeita para converter a alma.
Pensem na mulher apanhada em ato de adultério (João 8:1-11) – violação do sétimo mandamento. A Lei exigia o seu sangue (Levítico 20:10) e ela se encontrava em uma situação muito difícil. Não tinha saída, a não ser lançar-se aos pés do Filho de Deus por misericórdia; e essa é a função da Lei de Deus.
Paulo falou de estar guardado debaixo da Lei (Gálatas 3:23) – a Lei condena. Diz-se por aí: “Você não pode sair por aí condenando os pecadores!” Santos, eles já estão condenados. João 3:18: “Aquele que não crê já está condenado.” Só o que a Lei faz é mostrar aos pecadores o seu verdadeiro estado.
Senhoras, vocês vão bem entender esta ilustração: A mesa de sua sala está precisando de limpeza. Então, você vai e limpa. A poeira some. Então, você abre as cortinas e deixa o sol da manhã entrar. O que vê sobre a mesa? Poeira! O que vê no ar? Poeira! Foi a luz que criou a poeira? Não, a luz meramente expôs a poeira. E quando você e eu decidimos abrir as cortinas (o véu) do Santos dos Santos e deixamos a luz da Lei de Deus brilhar sobre os corações dos pecadores, só o que ocorre é que eles passam a enxergar-se de maneira verdadeira. “Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução luz” (Provérbios 6:23). Foi por esta razão que Paulo disse: “Pela Lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Foi por isso que ele disse: “pelo mandamento o pecado se manifestou excessivamente maligno.” (Romanos 7:13). Em outras palavras, a Lei o mostrou o pecado em sua verdadeira luz.
Bom, geralmente a esta altura do ensinamento, eu cobriria os Dez Mandamentos um a um, mas, o que vou fazer é compartilhar como eu pessoalmente evangelizo, pois creio que isso será mais benéfico.
 Vejam, eu creio firmemente em seguir os passos de Jesus. Jamais, jamais mesmo, eu abordaria alguém e diria: “Jesus te ama.” Totalmente anti-bíblico. Não há precedente para isso nas Escrituras. Também não chegaria a alguém e diria: “Gostaria de falar-lhe sobre Jesus Cristo.” Por quê? Porque se quisesse acordar alguém de um profundo sono, não usaria uma lanterna em seus olhos, pois isso o ofenderia. O que faria seria aumentar a luz bem gentilmente. Primeiro no nível natural e depois no espiritual. Por quê? Porque “homem natural não recebe as coisas do espírito de Deus; nem consegue discerni-las. São loucura para ele, pois são espiritualmente compreendidas” (1 Coríntios 2:14).
O precedente para Evangelismo pessoal é dado nas Escrituras em João 4. Lá, podemos ver o exemplo de Jesus com a mulher samaritana. Jesus começou no nível natural, mudou para o espiritual, trouxe a ‘convicção de pecado’ usando o Sétimo Mandamento, e então Se revelou como o Messias. Assim, quando encontro alguém, falo do clima, esportes, etc: deixo que a pessoa perceba um pouco de ‘juízo’ em mim. Conheço um pouco mais da pessoa. Conto uma piada aqui, outra ali, e em seguida, deliberadamente mudo do nível natural para o nível espiritual. Faço isso com panfletos evangelísticos. Temos em torno de 24 ou 25 “panfletos” (brindes) evangelísticos; somos um ministério ao corpo de Cristo. Já imprimimos milhões de “panfletos evangelísticos” e nossos “brindes” são realmente incomuns.  Se você tiver acesso a eles, você vai precisar andar sempre com um montão deles, porque as pessoas vão persegui-lo pedindo mais. Deixe-me dar um exemplo. Este aqui é o nosso “panfleto” de ilusão de ótica. Qual dos dois é maior? Conseguem enxergar? O cor-de-rosa parece maior? Vêem isso? Para aqueles que estão ouvindo esta mensagem em um CD... Eles são do mesmo tamanho. É uma ilusão de ótica. Digo às pessoas: “Na verdade isso é um panfleto evangelístico; as instruções estão no verso... como ser salvo, de fato.” Aí, digo: “Pode ficar com ele” No que a pessoa responde: “Hei, obrigado! É ótimo... Puxa!”
Continuo dizendo: “Tenho outro presente para você” e do meu bolso eu tiro um “centavo com os Dez Mandamentos”. Temos uma máquina que faz isso. Compramos os centavos novinhos no banco; lindos centavos que colocamos em nossa máquina que os prensa (e também serve para amassar o seu dedão se você ficar parado). Bom, a máquina prensa os centavos. O que não é contra a lei, pois isto é considerado arte. Não se trata de deformar um centavo. Então, eu digo: “Olha um presente para você.”, no que a pessoa responde: “O que é isso?” Eu digo: “É um centavo com os Dez Mandamentos. Fiz com meus dentes... A letra ‘i’ é fácil, mas a letra ‘e’ dá bastante trabalho.”
Sabe, o que estou fazendo é lançar um teste para ver se ele está aberto às coisas espirituais. Se ele, de maneira negativa, disser: “Dez Mandamentos? Muito obrigado.”, ele não está aberto. Mas, a reação de costume é: “Dez Mandamentos... Puxa, obrigado! Valeu mesmo.” Então, eu digo: “Ah, você acha que tem guardado os Dez Mandamentos?” Ele responde: “Ah, sim... acho que sim.”  Eu o convido: “Vamos dar uma olhadinha neles? Já contou alguma mentira em sua vida?” Ele diz: “Ah, sim... é... uma ou duas.” Eu pergunto: “O que isso faz de você?” Ele diz: “Um pecador.” Eu insisto: “Não, não. Especificamente, o que isso faz de você?” Ele responde: “Hei, cara, eu não sou mentiroso.” Eu pergunto: “Quantas mentiras você precisa contar para ser considerado mentiroso? Não é verdade que se você contar pelo menos uma mentira, isso já faz de você um mentiroso?” Ele diz: “É... acho que você está certo.” Eu pergunto: “Já roubou alguma coisa em sua vida? Mesmo algo de pouco valor?” e ele diz: “Não” Então, digo: “Espere aí, você acabou de admitir que é um mentiroso.” e pergunto: “O que isso faz de você?” Ele diz: “Um ladrão.” Continuo dizendo: “Jesus disse que se você olhar para uma mulher para cobiçá-la, você comete adultério com ela em seu coração.” (Mateus 5:28). Já fez isso? Ele responde: “Já. Uma porção de vezes.” Então, por sua própria admissão, você é um mentiroso, um ladrão e adúltero de coração, e terá que enfrentar a Deus no Dia do Julgamento; e olha que nós apenas usamos três dos Dez Mandamentos. Há mais outros sete com os seus canhões apontados para você. Você alguma vez já usou o nome de Deus em vão?” “É... tenho tentado parar.” Então o questiono: “Sabe o que você está fazendo? Ao invés de usar uma palavra nojenta de cinco letras que começa com ‘m’ para expressar sua raiva, você está usando o nome de Deus em seu lugar. Isso se chama blasfêmia; e a Bíblia diz: “De toda palavra frívola que alguém proferir, dela prestará contas no Dia do Julgamento’ (Mateus 12:36). “O Senhor não terá por inocente aquele que tomar Seu nome em vão.” (Êxodo 20:7) A Bíblia diz que se você odeia alguém, você é assassino (1 João 3:15).
Agora, o maravilhoso sobre a Lei de Deus é que Deus se ocupou de escrevê-la em nossos corações. Romanos 2:15: “pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente à sua consciência...”  A palavra consciência significa “com conhecimento”. “Con” quer dizer “com” e “ciência” significa “conhecimento”. Consciência. Então, toda vez que ele mente, cobiça [sexualmente], fornica, blasfema, comete adultério, faz isso com conhecimento de que isso é errado. Deus deu luz a todas as pessoas. O Espírito Santo os convence do pecado, da justiça e do julgamento (João 16:8). O pecado que é transgressão da lei (1 João 3:4); a justiça que é da Lei (Romanos 10:5; Filipenses 3:9); julgamento que é pela Lei. Sua consciência o acusa – a obra da Lei escrita em seu coração (Romanos 2:15) – e a Lei o condena.
Então, digo “Se Deus o julgar por este padrão no Dia do Julgamento, você será inocente ou culpado?” Ele diz: “Culpado.” Então, digo assim: “E você acha que vai para o céu ou inferno?” e a resposta de costume é: “Para o céu.” – um produto do “evangelho” moderno. Eu pergunto: “Por que acha isso? Seria porque você acha que por Deus ser bom Ele vai relevar os seus pecados?” Ele responde: “É isso aí. Ele vai relevar os meus pecados.” “Bem, tente isso em um tribunal. Imagine que você cometeu estupro, assassinato, tráfico de drogas – vários graves crimes. O juiz diz: ‘Você é culpado. Todas as provas estão aqui. Tem alguma coisa a dizer antes de eu proferir sua sentença?” Você responde: “Sim, Senhor Juiz. Gostaria de dizer que acredito que o senhor é um bom homem e vai relevar meus crimes.” O juiz provavelmente diria: “Tem razão em relação a uma coisa: sou mesmo um bom homem e, por causa de minha bondade, me certificarei que a justiça seja feita. Por causa da minha bondade, vou me certificar de que você seja punido.” E a mesmíssima coisa que os pecadores acham que há de salvá-los no Dia do Julgamento –  a bondade de Deus –  será o que vai condená-los. Por Deus ser bom, Ele deve, por natureza, punir todos os assassinos, estupradores, ladrões, mentirosos, fornicadores e blasfemos. Deus vai punir o pecado onde quer que ele se encontre.
Ora, com esse conhecimento, o pecador passa a ser capaz de compreender a mensagem. Ele, agora, tem a luz necessária para entender que seu pecado é primeiramente vertical: que “pecou contra o Céu” (Lucas 15:21). Que violou a Lei de Deus e irou a Deus e que sobre ele a ira de Deus permanece (João 3:36). Agora ele pode ver que foi “pesado na balança” da justiça eterna e “foi achado em falta” (Daniel 5:27). Agora entende a necessidade de um sacrifício. “Cristo nos redimiu da maldição da Lei fazendo-se maldição por nós.” (Gálatas 3:13). “Deus demonstrou Seu amor por nós, pois enquanto ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8). Nós quebramos a Lei. Cristo pagou a multa. É simples assim. E se as pessoas se arrependerem e colocarem sua fé em Jesus, Deus cancelará os seus pecados para que no Dia do Julgamento, quando o processo for reaberto, Deus possa dizer: “Seu processo foi encerrado por falta de provas.” “Cristo nos redimiu da maldição da Lei fazendo-se maldição por nós” e, portanto, o redimido passa a exercitar o arrependimento para com Deus, a fé em nosso Senhor Jesus Cristo (Atos 20:21), coloca sua mão ao arado e não olha para trás, pois agora está apto para o reino (Lucas 9:62). A palavra apto significa “pronto para o uso”. O solo de seu coração foi transformado para que pudesse receber as palavras gravadas que podem salvar sua alma (Tiago 1:21)
Bom, eu não tenho tempo para compartilhar muitas citações com vocês, mas elas estão no material impresso que vocês receberam. Estou certo que vocês reconhecerão estes nomes: John Wycliffe, o tradutor da Bíblia. Ele disse: “O maior serviço que alguém pode fazer na terra é pregar a Lei de Deus.” Por quê? Porque a Lei conduz os pecadores à fé no Salvador, à vida eterna.
 Martinho Lutero disse: “O primeiro dever do pregador do Evangelho é declarar a Lei de Deus e expor a natureza do pecado.” De fato, conforme lemos estas citações, reconhecemos nestes homens uma convicção tão grande que podemos sentir seus dentes travados. Esses homens disseram coisas do tipo: “Se não usarmos a Lei na proclamação do Evangelho, encheremos nossas igrejas de falsos convertidos.” Pessoas com um coração cujo solo é pedregoso e que apenas inicialmente recebem a mensagem com alegria.
Escutem só o que Martinho Lutero disse também: “Satanás, o deus de toda dissensão levanta novas seitas diariamente. Uma de suas manobras mais recentes, que eu jamais suspeitaria poder vir a existir, foi de levantar uma seita na qual se prega que as pessoas não deveriam ter medo da Lei, e na qual as pessoas são gentilmente exortadas pela pregação da graça de Cristo”, o que resume perfeitamente uma grande parte do evangelismo moderno.
 John Wesley disse a um jovem amigo evangelista: “Pregue 90% lei e 10% graça” Então, pode-se questionar: “90% Lei e 10% graça? Muito pesado. Será que não dava para ser 50% para cada uma?” Pense assim: Eu sou o médico, você o paciente. Você tem uma doença terminal. Eu tenho a cura, mas é absolutamente essencial que você esteja totalmente comprometido com a cura, pois, se não estiver 100% comprometido, não funcionará. Como devo lidar com essa situação? Provavelmente assim:   “Venha cá. Sente-se. Tenho notícias muito sérias para dar-lhe: você tem uma doença terminal.” Você começa a tremer. Eu penso comigo mesmo: “Ótimo. Ele está começando a perceber a seriedade da situação.” Apresento gráficos, raios-X, mostro-lhe a doença consumindo seu organismo. Falo-lhe por Dez Minutos sobre esta terrível doença. Quanto tempo, então, você acha que eu terei que falar da cura? Não muito tempo. Então, quando você estiver tremendo depois dos dez minutos, eu digo: “A propósito, eis a cura.” Você agarra o medicamento e o engole com vontade. Seu conhecimento da doença e de sua horrível conseqüência fez com que desejasse a cura.
 Sabem, antes de eu ser Cristão, eu tinha tanto desejo de justiça quanto um garoto de quatro anos tem pela palavra “banho”. Qual a questão? Jesus disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça.” Mas, quantos descrentes você conhece que tem fome e sede de justiça? A Bíblia diz: “Não há quem busque a Deus.” (Romanos 3:11). Ela diz que eles amam a escuridão e odeiam a luz; não virão à luz, a não ser que seus feitos sejam expostos (João 3:19-20). A única coisa que bebem como se fosse água é a iniqüidade (Jó 15:16). Contudo, na noite em que fui confrontado com a natureza espiritual da Lei de Deus e entendi que Deus exige a verdade no íntimo (Salmo 51:6), que Ele via meus pensamentos e considerava a lascívia como o mesmo que adultério, e ódio como homicídio, comecei a pensar: “Vejo que estou condenado. O que preciso fazer para me acertar?” Comecei a sentir sede de justiça. A Lei pôs sal em minha língua. Ela foi o aio para me levar a Cristo.
Charles Spurgeon disse: “Não aceitarão a graça até tremerem diante de uma Lei justa e santa.” D.L. Moody, John Bunyan, John Newton, que escreveu “Maravilhosa Graça” (e se alguém podia falar sobre graça com tanta propriedade esse era Newton). John Newton disse que “a correta compreensão da harmonia entre Lei e Graça nos preserva de ser enredados por erros tanto na mão direita quanto na esquerda.”
 Charles Finney disse “Cada vez mais, a Lei deve preparar o caminho para o Evangelho.” Disse ainda: “Negligenciar isto na instrução das almas certamente resultará em falsa esperança, na introdução de um padrão falso da experiência Cristã, e encherá a igreja de falsos convertidos.”
Santos, esta foi a primeira frase que David Wilkerson disse a mim quando me ligou do telefone do seu carro: “Eu pensava que era o único que não acreditava em ‘acompanhamento.’” Vejam, eu acredito que devemos alimentar um novo convertido; Creio que devemos nutri-lo. Creio que devemos discipulá-lo – isto é bíblico e extremamente necessário. Mas, não acredito em fazer ‘acompanhamento’. Não consigo encontrar tal prática nas Escrituras. O Eunuco Etíope foi deixado sem ‘acompanhamento’ algum. Como ele conseguiu sobreviver? Tudo o que ele tinha era Deus e as Escrituras. ‘Acompanhamento’... Bem, deixem-me primeiro explicar o que é ‘acompanhamento’ para aqueles que não sabem o que é isso. ‘Acompanhamento’ é quando conseguimos decisões para Cristo, ou através de cruzadas ou na igreja local, e designamos obreiros para fazer a colheita, sendo tão poucos quanto os obreiros já são, diga-se de passagem, dando-lhes a desanimadora tarefa de correr atrás destas decisões para se certificar de que prosseguirão com Deus. Isso na verdade é uma triste admissão da quantidade de confiança que nós temos no poder de nossa mensagem e no poder sustentador de Deus. Se Deus os salvou, Deus os sustentará. Se forem nascidos de Deus, jamais morrerão. Se Ele começou uma boa obra neles, Ele a completará até aquele dia  (Filipenses 1:6); Se Ele for o autor de sua fé, Ele será [também] o consumador de sua fé (Hebreus 12:2). Ele pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus (Hebreus 7:25). Ele é capaz de sustentá-los para que não caiam e apresentá-los imaculados e jubilosos diante de Sua presença e glória (Judas 24). Jesus disse: “Ninguém irá arrebatá-los da mão de meu Pai” (João 10:29).
 Vejam, santos, o problema é que Lázaro já está com quatro dias de morto (João 11). Podemos entrar na tumba correndo, podemos puxá-lo para fora, podemos colocá-lo de pé, podemos abrir os seus olhos, mas ele “cheira mal” (versículo 39). Ele precisa ouvir a voz do Filho de Deus. Os pecadores estão mortos “há quatro dias” em seus pecados. Podemos correr a eles e dizer: “Façam esta oração.” Ainda assim, precisarão ouvir a voz do Filho de Deus, ou não haverá vida neles; e o que prepara o ouvido dos pecadores para ouvir a voz do Filho de Deus é a Lei. É o aio para levá-los a Cristo para que possam ser justificados pela fé (Gálatas 3:24). Santos, a Lei funciona; ela converte a alma (Salmo 19:7). Torna a pessoa uma nova criatura em Cristo: “As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17). Então, quando encontrar um pecador, experimente a Lei nele. Mas, ao fazer isso, lembre-se desta anedota:
 Você está viajando em um avião, saboreando seu café, beliscando um biscoitinho e assistindo um filme. O vôo está ótimo, muito agradável mesmo, quando, repentinamente, se ouve: “Aqui quem fala é o comandante. Tenho um comunicado a todos. Como a cauda desta aeronave acabou de partir-se, nós vamos cair. É uma queda de 25.000 pés. Há um pára-quedas sob sua poltrona. Por gentileza, coloque-o agora. Obrigado por sua atenção e preferência.” Você diz: “O que? 25.000 pés!? Caramba, que felicidade estar de pára-quedas!” Aí, você olha e vê o cara ao lado beliscando um biscoitinho, tomando um cafezinho e assistindo um filminho e diz: “Com licença, você não ouviu o comandante? Coloque o pára-quedas.” Ele vira para você e diz: “Ah, não acho que o comandante se expressou direito. Além do mais, estou muito feliz assim. Obrigado.” Agora, não vá se virar para ele de maneira sinceramente zelosa e dizer: “Oh, por favor, coloque o pára-quedas. Será melhor que o seu filme.” Isso não faz sentido! Se você lhe disser que o pára-quedas, de alguma forma, vai melhorar o seu vôo, ele vai colocá-lo pelo motivo errado. Se quiser que ele coloque o pára-quedas e continue com ele, avise-o sobre o salto. Vire-se para ele e diga: “Com licença. Ignore o comandante se quiser, salte sem o pára-quedas. Ploooooft no chão!” Ele diz: “Opa! Como é que você disse?” “Eu disse que se você pular sem um pára-quedas, ploft no chão. Lei da Gravidade, lembra!?” “Puxa vida! Agora entendi. Obrigado mesmo!” E enquanto este homem tiver o conhecimento de que terá que saltar pela porta e enfrentar as conseqüências da Lei da Gravidade, ninguém conseguirá arrancar-lhe o pára-quedas, pois sua vida depende disso.
 Agora, se olharmos à nossa volta, veremos vários passageiros aproveitando o vôo. Eles estão desfrutando dos prazeres do pecado por algum tempo. Chegue a essas pessoas e diga: “Com licença. Você ouviu a ordem do comandante sobre a salvação? ‘Coloque o pára-quedas de Cristo.’”  A pessoa se vira para você e diz: “Ah! Eu não acho que seja isso que Deus está querendo dizer. Deus é amor. Além do mais, eu estou bem feliz assim como estou. Obrigado.” Não vá se virar de maneira zelosa, mas sem conhecimento, e dizer-lhe: “Por favor, coloque o pára-quedas de Jesus Cristo. Ele te dará amor, alegria, paz, realização pessoal e felicidade sem fim. Você tem um vazio em seu coração que só Deus pode preencher. Se você tiver problemas no casamento, com drogas, álcool, só o que você precisa fazer é entregar o seu coração a Jesus.” Não. Se fizer isso, você estará dando a essa pessoa o motivo errado para o seu compromisso com Cristo. Ao invés disso, diga: “Deus, dê-me coragem!” e avise sobre o salto. Só é preciso dizer: “Hei, está determinado às pessoas morrer uma só vez. Se você morrer com seus pecados, Deus será forçado a fazer-lhe justiça – e o julgamento do Senhor será completo. Pois, de Toda palavra frívola que as pessoas proferirem, prestarão contas no Dia do Julgamento; Assim, se você alguma vez cobiçou alguém sexualmente, praticou adultério em seu coração. Se, alguma vez na vida, sentiu ódio por alguém, você matou a pessoa em seu coração. Jesus alertou que a justiça será completa – o punho cerrado da ira eterna virá sobre você (PLOFT!), transformando-o em pó! Deus abençoe.” Entendam, santos, que não estou falando em pregar o fogo do inferno. Tal pregação produz convertidos cheios de medo, o uso da Lei de Deu produz convertidos cheios de lágrimas. Os primeiros vêm a Cristo por que? Porque querem escapar do fogo do inferno, mas, em seus corações, acham que Deus é duro e injusto, pois a Lei de Deus não foi usada para mostrar-lhes quão mal é o pecado. Não conseguem ver que merecem o inferno e, portanto, não entendem misericórdia ou graça. Assim, falta-lhes gratidão a Deus por Sua misericórdia. E gratidão é a motivação básica do evangelismo. Não haverá zelo no coração de um falso convertido para evangelizar. No segundo caso, os pecadores vêm a Cristo sabendo que pecaram contra Deus, que os olhos de Deus estão em todo lugar observando o bem e o mal; que Deus vê a escuridão como se fosse pura luz; que Deus tem visto os seus pensamentos. Se Deus, em Sua santidade, no dia da ira fizesse manifestos todos os seus pecados escondidos de seu coração, todas as suas atitudes feitas às escondidas, se Ele fizesse manifesta toda a evidência de sua culpa, Deus os tomaria por algo impuro e os lançaria no inferno, aplicando-lhes a justiça. Mas, ao invés disso, Deus deu-lhes misericórdia, demonstrou-lhes o seu amor, pois enquanto ainda eram pecadores Cristo morreu por eles. Assim, caem de joelhos diante da cruz manchada de sangue e dizem: “Oh, Deus, se fizeres isto por mim, farei tudo por Ti. Me apraz fazer a tua vontade, oh, meu Deus. Tua Lei está escrita em meu coração.” E, da mesma maneira que o homem que sabia que teria que saltar pela porta do avião e enfrentar as conseqüências por quebrar a lei da gravidade e, por isso, jamais tiraria o pára-quedas pois sua própria vida dependia dele, assim também é todo aquele que chega ao Salvador sabendo que terá que deparar-se a Deus face a face no dia da ira: jamais desprezará a justiça de Deus em Cristo, pois sua própria vida depende disso.
Deixem-me ver se posso ilustrar bem a questão ao nos aproximarmos do término desta mensagem. Estava em uma loja algum tempo atrás e o proprietário estava a servir um cliente usando o nome de Deus de forma blasfema. Bem, se alguém usasse o nome de minha esposa de forma blasfema, isto é, em lugar de um palavrão, eu ficaria extremamente ofendido com isso. Mas, aquele cara estava usando o nome de Deus como um palavrão – o nome do Deus que lhe dera vida, seus olhos, habilidade de pensar, seus filhos, seu alimento; todo prazer que já tivera até aquele momento lhe tinha sido dado pela bondade de Deus – e ele estava usando o nome de Deus como um palavrão. De maneira indignada, curvei-me entre ele e o freguês e disse: “Com licença, isso aqui é uma reunião religiosa?” O cara se virou e disse: “Que diabos? Não!” “Ah, é sim! Pois agora você está falando do diabo. Deixe-me dar um de meus livros de presente para você.” Então, fui até o meu carro e peguei um livro que escrevi chamado Deus Não Acredita em Ateus: Evidência de que Ateus Não Existem. É um livro que usa lógica, humor, raciocínio e racionalismo para provar a existência de Deus – que é algo que se pode fazer em dois minutos sem usar fé. É algo muito simples para provar a existência de Deus de maneira absolutamente conclusiva. Além disso, se prova também que ateus não existem. Na verdade, deixem-me mostrar-lhes um de nossos adesivos para carro. “Dia Nacional do Ateu: 1º de Abril”. [Continuando a história,] dei o livro ao proprietário da loja e, dois meses depois, voltei lá para dar-lhe outro livro meu, Meu Amigos Estão Morrendo! Uma história verídica e pungente sobre a ministração do Evangelho na parte mais perigosa de Los Angeles; um livro que também usa humor em sua apresentação. Dei-lhe estes livros e, posteriormente, ele me ligou para contar-me o que tinha acontecido: sua esposa começou a olhar feio para ele por estar lendo um livro chamado Meus Amigos Estão Morrendo e dando risadas a cada dois minutos. Mas, acontece que ele estava fazendo faxina em seu quarto e pegou o outro livro Deus não acredita em Ateus. “Ah!” (de maneira desgostosa), disse ele, mas, ainda assim, leu a primeira página e, então, leu as outras 260 páginas do livro. Ele me disse: “Aquilo foi estranho, pois detesto a leitura.” Aí, ele leuMeus Amigos Estão morrendo!, entregou sua vida a Cristo, comprou uma Bíblia e, quando veio me fazer uma visita, contou-me que, apenas dois dias após tornar-se Cristão, ele já tinha lido até o livro chamado Levi--co e, se eu me lembro bem, em seguida, ele iria ler o livro de Palmos e Jô. Seja como for, o fato é que, até o momento de sua conversão o homem era um bruxo praticante. “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.”
  É como se Deus estivesse olhando lá de cima para mim – durante todo o tempo em que, por muitos anos, eu pregava em praça pública, combatendo o inimigo com o espanador de penas do evangelismo moderno – e dizendo: “O que é que você está fazendo? As armas da minha milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas (2 Coríntios 10:4). Eis aqui dez grandes canhões.” E, quando eu comecei a alinhar e apontar os dez canhões da Lei de Deus, os pecadores pararam de caçoar e fazer pouco. Muito pelo contrário, seus rostos ficaram pálidos. Eles começaram a erguer as mãos e dizer: “Eu me rendo” Entrego tudo a Jesus.” Começaram a vir para o lado dos vencedores para nunca pensar em retroceder. Este tipo de convertidos se tornam ganhadores de almas, ao invés de aquecedores de banco de igreja, obreiros, ao invés de preguiçosos, bens ativos, ao invés de passivos para a igreja local.
 E agora, santos, com suas cabeças erguidas e olhos abertos, e sem música alguma sendo tocada, deixem-me desafiá-los sobre a validade de sua salvação. O evangelismo moderno diz: “Jamais questione a sua salvação.” Porém, a Bíblia diz exatamente o contrário. Ela diz: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé” (2 Coríntios 13:5). É melhor que seja agora de que no Dia do Julgamento. A Bíblia diz ainda: “Procurai fazer firme a vossa vocação e eleição” (2 Pedro 1:10) e alguns de vocês sabem que há algo radicalmente errado com sua caminhada Cristã. Você perde sua paz e alegria quando o vôo fica turbulento. Falta-lhe zelo para evangelizar. Jamais você caiu com rosto em chão diante do Deus Todo-Poderoso e disse: “Pequei contra Ti, ó Deus! Tem misericórdia de mim!” Nunca você correu para os braços de Jesus Cristo para ser limpo pelo seu sangue, clamando desesperadamente: “Deus, tem misericórdia de mim, pois sou um pecador!” E tem mais: falta-lhe gratidão, falta-lhe um zelo ardente pelos perdidos. Você não pode nem dizer que o fogo de Deus queima em seu coração. Na verdade, há um grande perigo de estar entre aqueles chamados “mornos” que serão cuspidos da boca de Cristo no Dia do Julgamento (Apocalipse 3:16) quando as multidões clamarão a Jesus: “Senhor, Senhor” e Ele dirá: “Apartai-vos de mim todos vós [transgressores] que praticais a iniqüidade: nunca vos conheci.” (Mateus 7:22-23). Ignoraram a Lei Divina. A Bíblia diz mais: “Aparte-se da iniqüidade todo aquele que profere o nome do Senhor.” Então, hoje mesmo, você precisa reajustar o motivo de seu compromisso. Amigo, não deixe o seu orgulho impedi-lo. Gostaria de orar por você. Eu orarei daqui mesmo e você pode ficar aí onde está sentado. E se você quiser se incluir nesta oração, eu gostaria que levantasse a sua mão, mas lembrasse disso: se você pensar: “Bem, eu deveria levantar a minha mão, mas o que as pessoas vão pensar?” Isso é orgulho, pois prefere a aprovação dos homens do que a de Deus (João 12:43). Todo aquele que é orgulhoso de coração é abominação ao Senhor (Provérbios 16:5). Deus resiste aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes. Então, humilhe-se diante da poderosa mão de Deus e Ele, no tempo certo, te exaltará (1 Pedro 5:5-6). Chame isso de renovação de compromisso. Chame de compromisso. [Chame do que quiser.] Mas, seja lá de que você o chamar, certifique-se de seu chamado e eleição (2 Pedro 1:10).

O Mundo Comprova o que a Bíblia diz: “Todo Homem é Um Mentiroso Inveterado”


Quem diz que nunca mente é mentiroso. A mentira faz parte do cotidiano de forma intensa. Prova disso é que algumas pesquisas apontam que uma pessoa normal mente, em média, três vezes a cada dez minutos. Não dizer a verdade pode ter conseqüências graves, mas nem sempre a mentira é maléfica. Na sociedade atual, ela geralmente é utilizada como um recurso de sobrevivência.
“Existem diversas razões para que a mentira aconteça. Porém, na sociedade, as pessoas mentem por necessidade de preservação. Elas precisam da mentira para ajudar e serem ajudadas, mas estão começando a extrapolar”, comenta o perito em crimes digitais Wanderson Castilho, que ministra cursos sobre técnicas de detecção de mentiras utilizadas pelo FBI e pela CIA. “É por isso que existem tantos recursos para detecção de mentiras. No Brasil, por exemplo, existem duas câmeras registrando coisas para cada cidadão. As pessoas precisam de provas, pois ninguém acredita mais no outro”, continua.
Wanderson afirma que, quanto maior a diferença de poder entre as pessoas, maior o nível de mentira envolvida na relação. Muitas vezes, a mentira é contada para evitar situações embaraçosas ou constrangedoras, para não magoar alguém, proteger, ajudar a superar alguma dificuldade ou resolver problemas. São as chamadas “mentiras brancas” ou “mentiras sociais”, que costumam ser aceitas pela sociedade e geralmente não causam danos.
“A mentira é um comportamento natural do ser humano. Para viver em sociedade, as pessoas precisam de alguns artifícios e um deles é a mentira”, conta o psicólogo e professor de Neurociência da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Naim Akel Filho. “Existem mentiras que geram menos problemas do que a verdade. É aceito, por exemplo, quando uma pessoa, por algum motivo, não pode atender o telefone e pede para outra dizer que ela não está. Ou quando alguém pergunta se está tudo bem e a pessoa responde que sim, quando na verdade está tudo mal. A simples omissão de alguma coisa é uma mentira”, diz.
Graves
Não dizer a verdade se torna algo prejudicial quando isso é usado como arma contra os outros. Mentiras graves são aquelas que prejudicam familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos ou mesmo um grupo de pessoas. Geralmente são contadas com o intuito de seduzir, tirar proveito e obter poder. Em um casamento, por exemplo, a mentira pode se tornar uma coisa negativa quando infringe as regras ou o que é combinado dentro da relação do casal.
“No casamento, a mentira sempre vem acompanhada de outros problemas. Ela acontece quando a pessoa quer fugir de uma responsabilidade ou facilitar a própria vida, sendo que mudar é considerado difícil. A principal consequência da mentira na relação de um casal é a quebra da confiança”, declara a psicóloga relacional sistêmica Rafaela Senff Ribeiro, que realiza terapia com casais.
Quando a mentira se torna algo compulsivo e a pessoa que mente passa a construir sua vida em torno das inverdades que conta, ela se torna uma doença, chamada mitomania. “Quando a pessoa é doente, a mentira é algo patológico. A pessoa mente compulsivamente e necessita de tratamento. Este geralmente se dá através de psicoterapia e medicação”, informa Naim.
Pais podem incentivar ato nas crianças
Mentir não é prioridade dos adultos. As crianças também contam mentiras, mas elas ocorrem de forma diferenciada em cada fase da infância. Segundo o neuropsicólogo e professor de Medicina da PUCPR, Egídio José Romanelli, entre crianças de até 4 anos de idade existe o animismo infantil.
“O animismo é dar vida a tudo o que se imagina. Acontece, por exemplo, quando a criança diz que tem um bicho embaixo da cama. Aquilo não é uma mentira, pois embora o bicho não exista, na cabeça da criança é verdade”, afirma. “Nesta fase, os pais não devem falar que a criança está errada, mas sim entrar no jogo, dizendo que mataram o bicho ou que ele já foi embora.”
Após os 4 nos, a criança entra na fase do faz-de-conta, que se manifesta através de brincadeiras. Ela oferece aos pais alguma comidinha que não existe, fala de fadas, príncipe encantado e outros personagens. “Nesta fase, a criança sabe que determinada coisa não existe, mas faz de conta que ela existe”, diz Romanelli.
Apenas a partir dos seis ou sete anos, meninos e meninas começam realmente a mentir, tendo consciência de que não estão falando a verdade e que aquilo pode livrá-las de algum problema. Egídio diz que, na maioria das vezes, o ato de mentir é incentivado pelos próprios pais. Isto acontece quando são impostas punições à criança quando a verdade é colocada à tona.
“As crianças descobrem rapidamente que quando dizem a verdade são punidas. Para evitar que os filhos mintam, os pais devem valorizar a verdade. Quando descobrem que a criança fez alguma coisa errada, devem explicar que aquilo não deve ser feito. Porém, também devem parabenizar a criança por ter dito a verdade, dizendo que ela não será castigada porque não mentiu”, conclui o especialista.
Detectar mentiras nem sempre requer aparelhos
Diferente do que acontece na história infantil do boneco Pinóquio, o nariz das pessoas não costuma crescer quando elas contam uma mentira. Porém, o corpo humano dá diversos sinais de que uma mentira está sendo contada, seja ela grande ou pequena, maléfica ou não.
A mentira pode transparecer através de uma expressão facial, gestual, voz, fala e mesmo de alguma reação do organismo pela qual não se tem controle, como transpiração, dilatação da pupila e vermelhidão da face.
“O ser humano sabe mentir muito bem, mas não sabe guardar a mentira. Nosso cérebro sempre fala a verdade. Por isso, quando mentimos, estamos manipulando o cérebro, onde acontece uma descarga de adrenalina que faz com que sinais da mentira transpareçam”, diz Wanderson Castilho.
Quando uma pessoa começa a mentir, ela invariavelmente muda seu comportamento, pois entra em estado de alerta. O mentiroso tende, por exemplo, a dizer palavras difíceis, que normalmente não costuma utilizar, ou a usar palavras brandas, que minimizem o ato que cometeu.
“Outra forma de detectar mentira é através da quantidade de vezes que uma pessoa pisca os olhos. Em situações normais, as pessoas piscam de dez a quinze vezes por minuto. Em momentos de estresse, essa quantidade duplica ou mesmo triplica”, explica.
Embora existam algumas diferenças na forma em que cada pessoa age quando mente, as técnicas de detecção costumam ser as mesmas em qualquer lugar do mundo. Comprovadamente, as expressões faciais são universais e vêm de nossos instintos primários. Entretanto, profissionalmente, a mentira é sempre identificada pela combinação de diversos fatores e nunca por uma única atitude.
“Nos Estados Unidos, técnicas de identificação de mentiras já são utilizadas há 30 anos na solução de crimes. No Brasil, ainda são inéditas. Embora não possam ser utilizadas como prova material, são muito simples e baratas de serem ensinadas a juízes, delegados e policiais. Basicamente, é possível identificar que uma pessoa está mentindo quando o que ela fala não bate com a forma como ela reage”, afirma Castilho

Cintia Végas

Título original: “Nem sempre contar mentiras é maléfico”
A bíblia diz…
“Certamente que os homens de classe baixa são vaidade, e os homens de ordem elevada são mentira; pesados em balanças, eles juntos são mais leves do que a vaidade”. Salmos 62:9
“Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado”. Salmos 12:2
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam”. Isaías 64:6
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” Jeremias 17:5
Um dos motivos pelo qual as pessoas se atraem por Deus é pelo fato Dele ser o único que não mente, e com isso se torna a única opção lógica de confiança.
Como é bom encontrar alguém que fala 100% verdade!