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Justiça de Deus


Texto Base: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5:6)
A Justiça de Deus
Um dos atributos perfeitos de Deus é a sua justiça. Não há uma mancha sequer em seu caráter. Deus é absolutamente justo em todos os seus caminhos e perfeito em todas as suas obras.
Por causa do pecado do homem, a justiça de Deus seria satisfeita com o pagamento total da dívida moral do pecado cometido, e o seu preço é a morte (Rm 3:23). Somente o sangue derramado poderia limpar a culpa, isto é, o pecador deveria morrer. Ele já está condenado por causa de seu pecado. Desse modo, ninguém na terra se salvaria. A Bíblia nos informa que não há um justo sequer sobre a terra, não há quem faça o bem e seja aprovado por Deus sem a necessidade do perdão em Cristo. De fato, não há nada que o homem possa fazer para ser salvo.
Todas as suas tentativas são ineficazes (Rm 3:12-28). Nem penitências, nem longas orações (rezas repetidas), nem a auto-flagelação (isto é, a pessoa maltratar seu próprio corpo com açoites ou outros meios), nem sequer o fazer “boas obras” para poder “comprar” a misericórdia divina… Nenhuma tentativa humana pode justificar o homem. O seu pecado está sempre diante de si, isto é, sua culpa é real.
Entretanto a justiça de Deus foi executada em Jesus (Rm 3:1-21). Ele sofreu a nossa culpa, pagou a nossa pena, a nossa condenação, sofrendo a terrível morte de cruz. Ali, no Calvário, o Senhor Jesus disse: “Está consumado” (Jo 19:30)! Isto significa que a pena do réu foi cumprida. Jesus estava cabalmente assumindo o nosso lugar diante da Justiça de Deus, nossa culpa foi totalmente removida, aleluia! Todos os nossos pecados foram perdoados em Cristo (Cl 2:11-14).
Graças a Deus por seu Filho Amado!
Nossa Justificação
Jesus se fez o “filho do homem” para que nós fôssemos feitos “filhos de Deus”. Ele assumiu o nosso lugar ali na cruz, para nos proporcionar lugar em sua mesa, no banquete nos céus e para reinarmos com Ele (II Tm 2:11-12).
Na verdade, o preço pelo qual Jesus foi avaliado e vendido por Judas Iscariotes, trinta moedas de prata (Mt 26:15), era o valor com que se podia comprar uma escrava no mercado. Esse era o nosso preço. Pois nos vendemos ao pecado e à escravidão das trevas. Entretanto o preço real de Jesus era bem mais que o mundo inteiro, mais que todo o universo junto, e mais que toda a criação divina, pois Ele é Deus, o amado do Pai Celestial.
Ali, na cruz, Jesus trocou as nossas etiquetas de preço. Ele foi avaliado pelo nosso preço. O preço de uma escrava no mercado… E Ele colocou em nós a sua etiqueta com o seu preço: “bem mais que o mundo inteiro”. Por isso, uma alma vale mais que o mundo inteiro. Ah, que grande amor!
Ele levou o nosso castigo (Is 53:6-7), a nossa culpa recaiu sobre Ele, e a nossa sentença de morte Ele a cumpriu cabalmente (Rm 4:25). Doce e maravilhoso amor, por causa disso, se cumpriu toda a justiça de Deus, e nós fomos justificados perante o Pai (Rm 5:1).
A justificação do cristão é um ato declaratório de Deus dizendo que não temos dívida alguma perante Ele, que fomos totalmente perdoados. O significado da justificação é que Deus olha para nós como se nunca tivéssemos cometido um único pecado. Ele nos vê limpos e perdoados. Nossos pecados foram “zerados” e começamos uma “vida nova” em Cristo (II Co 5:17). Agora é preciso continuar com o coração limpo e cheio do Espírito Santo. Vale a pena viver para Deus, aleluia!
Fome e Sede de Justiça
A partir do momento em que se passa pelo Calvário, recebendo a vida eterna e sendo vestido da “justiça de Cristo” (I Co 1:30), então o cristão entra numa nova dimensão de vida. Ele tem fome e sede de justiça, da justiça verdadeira que se revela na Palavra de Deus.
É importante saber que a palavra hebraica para “alma” é “nefesh”. Esta palavra também é traduzida como “garganta”. Aqui podemos verificar que todos os elementos essenciais à manutenção da vida, o ar que respiramos, a água e o alimento sólido, passam pela nossa garganta, e ela não pára nunca de necessitar e buscar esses elementos vitais. Isto nos mostra que a vida espiritual é mantida com o que passa pela nossa alma. Precisamos da direção e graça do Espírito Santo assim como o ar que respiramos. Precisamos da água (Sl 42:1-2) e do alimento sólido da Palavra de Deus (Hb 5:13-14) constantemente, diariamente.
Fome e sede de justiça nos mostram o relacionamento do crente com o Senhor em comunhão constante. E os que têm essa vida de comunhão são saciados. Querido irmão, como está sua vida de comunhão com o Senhor? Você tem feito seu momento devocional, lendo diariamente a Bíblia Sagrada? Você já leu a Bíblia toda? E tem colocado os seus ensinos em prática, através do amor?
Desafios para a semana
Leia os seguintes textos e marque-os em sua Bíblia, meditando em seus ensinos: II Tm 3:13-17, II Pe 1:19-21, Sl 119:1-11, Rm 3:12-28.
Você tem seguido um programa de leitura anual da Bíblia? Que tal começar nessa semana?
O mundo está faminto e morre de inanição por falta do conhecimento da Palavra de Deus. Que tal comprar Bíblias e distribuí-las? Ou porções das Escrituras?
Procure decorar um capítulo da Bíblia por mês. Comece com os Salmos.

Amai-vos uns aos outros



Texto Base: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro” (I Pe 1:22).



Deus é amor
A essência de Deus é o amor (I Jo 4:8). Deus não tem amor, mas Ele é amor. Isto nos faz compreender todos os ensinos de Jesus no seu ministério terreno (Mt 5:13-16). Tudo o que o Senhor Jesus ensinou pode ser descrito apenas com uma palavra: amor.
Ao fazer o homem, Deus o dotou com a capacidade de amar e sentir-se amado. Nós fomos feitos com esse propósito lindo do Senhor: de sermos parecidos com Ele, tendo essa característica em nosso interior (Rm 8:29-30). E a verdadeira felicidade está nessa premissa: amar com o amor de Deus (I Jo 2:6-11).
Na língua grega, nós temos três palavras que se traduzem como “amor”. São as palavras: ágape, phileo e eros. Esta última (“eros”) nos fala do amor que existe no casamento de um homem com uma mulher – o amor físico. A atração física que ambos sentem para o casamento. Este é consumado através do ato conjugal, o que torna os dois “uma só carne” (Gn 2:21).
Já o amor “phileo” está no nível da alma, do pensamento, da amizade (Rt 1:16-17). É o amor que deve existir entre os irmãos, a família, as pessoas, de um modo geral (Sl 133:1-3). Este amor nos fala do respeito, da compreensão, do relacionamento saudável. Deve ser desenvolvido no período do namoro, quando o casal descobre que deseja se casar e formar juntos uma família. É o conhecimento da alma um do outro. E nunca deve deixar de existir com o passar dos anos no matrimônio, pelo contrário, deverá aumentar nos corações dia a dia.
Finalmente o amor “ágape” é o tipo do amor incondicional – é o amor de Deus (I Co 13:1-13). Ele nos amou e nos deu o seu melhor: o seu próprio Filho (Jo 3:16, Rm 5:8). Você teria coragem de dar o seu filho único para morrer cruelmente nas mãos de pessoas que não reconheceriam a sua entrega sacrificial? O que você acha do amor de Deus?
O que mais se aproxima do amor de Deus é o amor de mãe. Entretanto, temos visto tantas mães “desnaturadas”, desprovidas desse sentimento tão sublime, não é verdade? A Palavra nos fala: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que ainda mama, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” (Is 49:15)
E o Senhor nos provou o seu amor e continua nos provando. A entrega de Jesus ali no Calvário foi a maior prova desse amor. O Senhor já havia falado sobre os cravos que seriam pregados nas mãos de Jesus: “Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei” (Is 49:16).
O propósito da cruz
O propósito da cruz não é apenas nos salvar da condenação eterna, mas nos tornar semelhantes a Jesus, nos resgatar da opressão do pecado, nos tornar verdadeiramente “filhos de Deus”.
O sangue derramado no Calvário nos santifica e nos capacita a entronizarmos Jesus em nossos corações, tornando-nos verdadeiros adoradores do Pai. Isto significa que, com o coração purificado, podemos contemplar a face do Senhor para adorá-lo (Mt 5:8) e experimentar e enchimento do Espírito Santo em nossas vidas (Ef 5:1-2, 18-21).
Jesus veio trazer vida abundante (Jo 10:10). Esta vida jorra do coração perdoado como rios de amor, de paz, de bondade, de fidelidade, de misericórdia, de bons frutos (Gl 5:22). Somente pelo poder do Espírito Santo é que o crente pode demonstrar amor ágape (o amor sacrificial).
Um coração orgulhoso e cheio de si, como o do fariseu da parábola de Jesus, não pode ser uma bênção para os outros. Não há espaço para o Espírito Santo onde o orgulho habita. Por isso Deus nos diz que Ele habita com o contrito, com o que tem o seu coração quebrantado, isto é, com aquele que crucifica o seu “ego” na cruz.
Há uma cruz para todo cristão verdadeiro que segue a Jesus. Qual seria, pois, o propósito da cruz para nós?
O propósito da nossa cruz é nos livrar da natureza pecaminosa herdada de Adão (Gl 5:24). É nos identificar com Cristo no Calvário: ali morrendo, sendo com Ele sepultados e ressuscitando pelo seu poder para uma nova vida.
O propósito da cruz de Cristo é nos mostrar que os nossos pecados ferem o coração de Deus e que trazem morte, separação. O Propósito da cruz é nos fazer romper com o pecado, crucificando a nossa vontade própria e permitindo ao Espírito Santo dirigir o nosso viver. Se Ele for o “capitão” do nosso barco, este jamais irá naufragar.
O propósito da cruz é nos manter em constante dependência de Deus para agir e decidir todas as coisas. A haste vertical da cruz nos fala de obediência ao Pai, de entrega total. A haste horizontal da cruz nos fala do serviço ao próximo, ao meu irmão, ao que está caído à beira do meu caminho (Lc 10:30-37).
O propósito da cruz é nos fazer amar com o amor de Deus. Sem barreiras, sem acepção de pessoas (Tg 2:1-9), sem esperar o retorno do próximo que foi socorrido (Mt 5:46).
Praticando o amor
Sabemos que o amor incondicional de Deus, que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, é a mais potente arma espiritual para vencer todas as barreiras e dificuldades nos relacionamentos humanos. O amor “jamais acaba” (I Co 13:8). Não há um conflito sequer que não seja desvanecido com demonstração de amor genuíno.
A Escritura nos revela o plano de Deus de restaurar o homem, trazendo-lhe novamente a imagem de Deus. Sendo o amor a essência de Deus, percebemos, então, que o homem se parecerá com o seu Criador e Salvador quando, de coração, ele amar a Deus e ao irmão.
Jesus nos trouxe lições preciosas sobre o amor fraternal. Leia esses textos, medite em suas palavras e faça uma reflexão sobre a sua própria vida. Será que você tem amado como o Senhor nos ordenou? Lembre-se que o amor não é apenas um sentimento, mas o amor é um mandamento do Senhor para todos os cristãos.
“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12:9-10).
O que você acha dessa expressão: “preferir em honra uns aos outros”?
“Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre” (I Pe 1:22-23).
O que você entende por “amor não fingido”? E, o que Pedro quis dizer com a expressão: “amai-vos ardentemente uns aos outros”?
Comente na célula as experiências que você já vivenciou dentro desse contexto de amor cristão (ardente, preferindo em honra ao outro).
Quais são as pessoas a quem devemos amar? Por que?
Cite um exemplo de amor genuíno na Bíblia.
O que os membros de sua célula podem fazer para demonstrar o verdadeiro amor? Vamos colocar “mãos à obra” para viver o amor de Deus na igreja?
Desafios
Procure perceber as oportunidades para amar que Deus lhe tem concedido e veja se você está aproveitando essas oportunidades ou não.

Resolvendo o Passado



O apóstolo Paulo nos fala muito a respeito de sua experiência com Deus, na vida cristã. Em sua busca pela perfeição, ele buscava fazer algo muito importante: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:13-14).
Fomos chamados para pertencer ao Reino de Deus. Nesse Reino tudo é novo. Recebemos uma vida nova. O nosso passado foi “zerado”, isto é, fomos “justificados por Deus em Cristo Jesus” (Rm 5:1-2). E, uma das provas da nossa conversão genuína é exatamente romper com os pecados do passado. Não dá para continuar fazendo as mesmas coisas que antes. O Espírito Santo vem habitar em nós e Ele é santo…
Vejamos alguns exemplos bíblicos de pessoas salvas cujo passado foi “resolvido” no ato de sua conversão:
Zaqueu:
Zaqueu era chefe dos publicanos e era rico (Lc 19:2). Isto significa que ele, além das porcentagens que tinha em suas cobranças para Roma, também recebia dos outros cobradores de impostos da cidade de Jericó. Entretanto a riqueza não satisfazia o seu coração. Ele desejou ver quem era Jesus de Nazaré, de quem tanto ouvira falar, e para isto, por ser de baixa estatura, chegou a dar uma de “menino”, subindo em um sicômoro, sob cujos ramos o Mestre haveria de passar.
E, Jesus, que ama cada pessoa e conhece cada coração, parou debaixo daquela árvore e disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (v. 6). Ele mal podia acreditar que o Mestre iria dormir em casa, iria comer com ele, entrar debaixo de seu teto e ser seu hóspede… Com muita alegria, Zaqueu recebeu o Senhor Jesus em sua casa e em seu coração. Os fariseus murmuravam e comentavam maliciosamente a respeito de Zaqueu e de sua vida pecadora, mas ele, como prova de seu “novo nascimento”, isto é, de sua genuína conversão, disse a Jesus, na presença de todos: “Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado” (v.8).
Zaqueu “fechou todas as brechas do passado”. Para resolver o problema da “avareza” ele deu metade dos seus bens aos pobres. Isto é muita coisa! Você estaria disposto a fazer isto em sua vida?
Para resolver o problema do “furto e da corrupção”, ele prometeu pagar quadruplicado aos que houvesse defraudado. Isto é prova de genuína conversão. Para Zaqueu agora o que mais importava era seguir o Mestre e manter a alegria que sentia no coração, pela presença de Jesus e por causa do seu perdão…
Convertidos da magia negra e feitiçaria:
A Bíblia nos conta que, em Ëfeso, os convertidos ao Evangelho que vinham das seitas satânicas, que faziam feitiçaria e conheciam as ciências ocultas das trevas, faziam algo muito importante para resolver definitivamente qualquer interferência de espíritos malignos em suas vidas. “Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata” (At 19:19).
Devemos nos lembrar que sempre há um preço para a “limpeza total” do coração regenerado. É jogar tudo fora mesmo. É queimar os ídolos e lançar fora todo resquício de idolatria e mentira do passado…
Zaqueu pagou a quem devia e dividiu com os pobres aquilo que lhe sobrava. Os efésios queimaram livros e objetos de magia, tirando de suas vidas e de seus lares toda “legalidade” do inimigo em suas vidas.

O Verdadeiro arrependimento e a libertação do passado:

Ao conversar com certo pastor muito experiente na área de libertação, ele nos contou um fato muito interessante. Enquanto se preparava para pregar a mensagem na igreja, seu auxiliar veio dizer-lhe: “Aí fora tem uma mulher que é “mãe de santo”. É a dona do “terreiro de macumba” mais famoso desta região do Rio de Janeiro, e já fez muita maldade”.
O pastor ficou um pouco apreensivo e disse ao auxiliar que mantivesse os intercessores perto daquela senhora, e estivessem prontos para qualquer manifestação demoníaca no culto. E, quando começou a pregar e orar por libertação, não se manifestou nenhum demônio naquela mulher, pelo contrário, ela chorava durante o culto inteiro. Ela estava realmente arrependida. O Espírito Santo já estava trabalhando em seu coração e operando limpeza total, aleluia!
Aquela senhora é hoje uma pregadora do evangelho de Jesus. O seu arrependimento sincero rompeu com toda a legalidade do inimigo em sua vida. Ela fez uma “limpa” em sua casa e destruiu os altares do maligno. A obra genuína do Espírito Santo em sua vida trouxe-lhe paz e graça…
Paulo diz dos Tessalonicenses: “e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (I Ts 1:9-10).
Ao receber a nova vida em Cristo, acontece uma mudança genuína no interior.
Destruindo os ídolos no coração e no lar:
Quando “nascemos de novo”, entronizamos Jesus em nossos corações. O Espírito Santo passa a habitar em nós (I Co 6:19-20). Mas, apesar de termos esse conhecimento, o apóstolo João nos adverte: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (I Jo 5:21). Será que alguém realmente convertido poderá ainda ter ídolos em sua vida? O ídolo é o que ocupa o primeiro lugar na vida de uma pessoa. O ídolo pode ser o “trabalho”, a “família”, o “dinheiro”, os “bens materiais”, o “diploma”, a “casa”, o “carro”, ou, até mesmo, o “próprio ministério que se exerce”.
As imagens de escultura feitas para culto nada mais são do que “moradas de demônios” (Dt 5:7-10; 12:29-32). O Senhor nos proíbe até mesmo de mencionar os nomes das entidades demoníacas (Sl 16:4). Paulo fala sobre “fugir da idolatria” (I Co 10:14) e menciona que as coisas sacrificadas aos ídolos são sacrificadas a demônios (I Co 10:19-31), e que “todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas convêm”. É importante, principalmente para os jovens o cuidado com atração mundana (música, roupas, adereços mundanos: “pircings”, tatuagens, etc) que aprisionam a pessoa ao passado. A aparência do crente deve falar de sua “nova vida em Cristo”. É muito bom ser “livre verdadeiramente”.
Destruindo coisas malignas e impuras:
Roupas que foram usadas para o pecado, objetos ganhos como “prêmio do pecado”, móveis e utensílios que se destinam à embriaguez, que foram inspirados para o pecado, deverão ser trocados. O ideal é desfazer-se mesmo destas coisas (não dá-las a outras pessoas ou vendê-las, mas destruí-las).
Em Lv 13 e 14, temos o relato de como lidar com a lepra e sua contaminação, em roupas, objetos e construções. Quando a lepra persiste nas roupas, na casa ou qualquer utensílio, aquilo deve ser queimado. A lepra sempre tem a conotação de “pecado” na Bíblia. As coisas separadas para o pecado deverão ser queimadas.
Relacionamentos impuros deverão ser tratados da mesma forma. Namoro inadequado, sexo experienciado antes do casamento, estas coisas precisam receber o perdão e entrar numa nova vida: um novo relacionamento, em santidade e pureza.
Pessoas que vivem “amasiadas”, que não se casaram legalmente, deverão acertar suas vidas. Precisam fechar todas as possíveis portas por onde o inimigo “gosta de entrar”. Coisas como: trabalho que envolva a venda de jogos de azar, de cigarros e de bebidas alcoólicas, trabalho em motéis, vendas que envolvam mentira e falsidade, tudo isto precisa ser tirado da nova vida do crente. É necessário que a linha divisória entre o Reino de Deus e o Mundo com suas coisas malignas (mesmo que sejam “legais”, isto é, aceitas pelas leis do país) seja bem definida.
Resolvido o Passado, esqueça-o:
O que já foi resolvido pelo Senhor está resolvido. Os pecados confessados e abandonados já foram apagados pelo “sangue do Cordeiro” (I Jo 1:6-10). Recebemos novas vestes e um anel de autoridade foi colocado em nossa mão, aleluia! (Lc 15:21-24). O Senhor mesmo nos diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro” (Is 43:25).
Assim como uma fita cassete é passada num “desmagnetizador” e sai totalmente “virgem”, sem nenhum som gravado, do mesmo modo, ao passarmos pela cruz, temos todos os nossos pecados cancelados, perdoados. Agora, recebemos uma nova vida, como uma página em branco para começarmos a escrever novos capítulos de santidade e alegria em Cristo, aleluia!

Desafios:

Ore ao Senhor e veja se em sua casa ainda há vestígios do passado (idolatria, nova era, superstição, magia e pornografia) e destrua tudo. Seria bom que irmãos da célula estivessem com você nesse ato profético de “limpeza” de seu lar. Agradeça ao Senhor pela vida nova que Ele nos oferece, amém?
Avalie seu guarda-roupa, CD’s, DV’s peça ao Senhor que lhe revele se há algo que deva ser tirado e destruído.
Verifique se há algo conseguido de forma ilegal : corrija o que for necessário, devolva o que não lhe pertence, restitua e acerte seus compromissos (com sabedoria e paz).
Legalize o seu casamento e acerte o seu namoro.
Ore com os irmãos da sua célula para que a santidade da nova vida seja realidade no coração de cada membro.

Consagração Total


Porque fostes comprados por preço, agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (I Co 6:20)

Fomos comprados

A Bíblia nos fala sobre o profeta Oséias e seu casamento com Gômer. Ele a amava    e tiveram três filhos: Jezreel, Lo-Ruama e Lo-Ami. Entretanto o seu casamento com Gômer era um exemplo vivo da realidade espiritual do povo de Israel. O povo tinha o coração longe do Senhor, seu Deus, e buscava deuses falsos. Enquanto Oséias amava sua esposa e se dedicava ao lar, Gômer tinha seu coração longe da família e bem distante do amor de seu esposo.
Aconteceu o inevitável: Gômer seguiu o caminho da lascívia e da prostituição. Ela abandonou o lar, deixando os filhos sozinhos e seu lar em tristeza profunda. Com o passar do tempo, ela se endividou com os prazeres do mundo e foi parar no mercado de escravos. Foi então comprada por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada. Oséias a comprou para si e a trouxe para casa, com toda alegria. Pediu-lhe que ela se purificasse para ele. Foi uma experiência singular, e ela, arrependida, entendeu o quanto era amada e precisava corresponder ao amor de seu marido.
Esta história bíblica é um grande exemplo do amor de Deus por nós. Deus criou o homem em santidade e pureza, mas o homem preferiu o pecado, havendo, então, uma ruptura drástica entre ele e o Criador. O homem começou a viver afastado de Deus, como escravo do pecado, oprimido pelas trevas, colocado no mercado, sem a dignidade com a qual fora criado. Então, o Senhor nos comprou novamente para si.
Onde estaríamos hoje, se não fosse este grande amor? Esta verdade nos faz perceber e confirmar que o Senhor é o nosso dono: Ele nos tirou do mercado de escravos, nos tornou livres – nos comprou por alto preço (I Pe 1:19; I Co 6:20).
É importante pensarmos que Jesus foi avaliado pelo preço de uma escrava, 30 moedas de prata. Ele, porém, valia mais que o mundo inteiro – pois Ele mesmo é o criador de todas as coisas. Entretanto, ali na cruz, o Senhor trocou as etiquetas de preço, e passamos a valer mais que o mundo inteiro, aleluia!

Amor de Deus e Consagração Pessoal

É maravilhoso compreender essa verdade: “Deus nos amou e deu seu Filho para morrer na cruz em nosso lugar”. Ao perceber que fomos comprados por tão alto preço, o nosso coração precisa responder também a esse amor (Jo 3:16).
Mergulhar nesse amor é experimentar a verdadeira vida e isto nos leva à consagração total.
O Conde Zinzerdorf teve sua experiência de conversão ao contemplar uma pintura retratando o Senhor Jesus pendurado na cruz. O artista conseguiu colocar no olhar de Jesus tamanha vida que transmitiu a mensagem do evangelho. Foi dado o seguinte nome ao quadro: “morri na cruz por ti, que fazes tu por mim”? Com estas mesmas palavras foi composto um antigo hino, trazendo esta reflexão para o coração do crente: “o que temos feito pelo Senhor em troca de tão grande amor”?

O significado da consagração a Deus:

Consagração é o oferecimento de culto a Deus. É um ato de adoração profunda e sincera. Consagrar-se é apresentar-se diante de Deus com as mãos cheias. É ter o que oferecer ao Senhor. O ato de se consagrar ao Senhor significa oferecer-se a Deus para ser apenas um servo, em sacrifício vivo, santo e agradável. Paulo nos diz isto em Rm 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
Podemos perceber que de maneira tríplice nós nos tornamos propriedade de Deus: 1) porque Ele nos criou (Sl 24:1); 2) porque Ele nos amou e comprou com o sangue precioso de Jesus (I Pe 1:19); 3) porque nós o amamos e nos entregamos a Ele em consagração total, nos demos como “sacrifício vivo” ao Senhor (Rm 12:1).

O alvo supremo da consagração

O alvo supremo da consagração é o serviço ao Senhor. O “sacrifício vivo” ficava na presença do sacerdote por tempo indeterminado: no caso de animais, poderia ficar para o serviço do campo ou poderia ser oferecido a Deus em holocausto a qualquer momento.
Em termos humanos, temos o exemplo de Samuel, que foi um sacrifício vivo, oferecido por sua mãe, Ana, e seu pai, Elcana. Samuel cresceu na presença de Deus desde pequeno, morando no templo e obedecendo às orientações do sacerdote Eli. Foi chamado para o serviço profético e sacerdotal, e serviu também como juiz e líder em Israel.
Todo crente deve ser um servo. Deve estar pronto a cumprir a vontade do Pai Celestial. Deve amar como Jesus amou. Deve estar ligado ao “corpo de Cristo” e viver em santidade e prontidão para o Senhor.
Quando compreendemos o valor que temos para Deus, o preço que custamos para Ele, o propósito que Ele tem para nossas vidas, então, há grande alegria em dizer: “eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim”.
Você já disse isto ao Senhor? Você já se consagrou inteiramente a Ele?
Leia os textos e medite: Is 6:1-8; Sl 24: 1-2; Sl 16:2-8; At 20:18-36; I Jo 3: 9-16.

Desafios:

1.Separe cânticos de consagração e cante-os de todo o coração nesses dias.
2.Coloque diariamente seus alvos para o ano de 2007 diante do Senhor e ore por sua vida espiritual e seu crescimento na graça e comunhão com o Senhor.
3.Faça uma consagração específica de cada parte de seu corpo para o uso exclusivo de Deus. Proclame que seus ouvidos pertencem somente a Ele, sua boca falará a sua bendita Palavra (evitando palavras vãs, torpes; a mentira, a ira, a falsidade, a vaidade, etc). Suas mãos e seus pés estarão dispostos a ir e fazer apenas o que o Senhor ordenar, aleluia!
4.Venha aos cultos com toda a família e consagre seu lar, seus filhos a Deus.
5.Seja sensível ao chamado do Senhor, estando pronto para obedecer: sendo um intercessor; fazendo tudo em atitude de adoração e levando a Palavra do perdão e da salvação às pessoas com quem você convive.

O Crente e as Batalhas



Texto-Base: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33).
Existe uma seqüência na vida do cristão: “chamado, capacitação e prova”. Primeiramente acontece o chamado. Deus nos conhece e nos chama pelo nome. Ele sabe todas as coisas a nosso respeito, até mesmo aquelas que nos são desconhecidas e obscuras. O nosso passado, o presente e o nosso futuro lhe são claros como o dia…
Ele nos leva ao Calvário (chamado), para que contemplemos o alto preço que Jesus pagou pela nossa redenção (Rm 8:15-16), e, ali, obtemos o perdão para os nossos pecados. Depois, vamos ao Jordão (capacitação), onde somos batizados, e, sepultando o “velho homem”, damos início a uma nova vida (Rm 8:14).
Então, a exemplo de Jesus, podemos ser imediatamente levados ao “deserto” (prova) para que sejamos tentados (Rm 8:17-18).

Jesus e o deserto

Jesus fez o caminho inverso de Adão. Este começou em um jardim e terminou no deserto, na terra árida e difícil de ser cultivada. Entretanto, o Senhor Jesus, denominado por Paulo de o “segundo Adão” (I Co 15:45-47), começou o seu ministério no deserto e ressuscitou em um jardim (horto) junto ao Calvário.
Jesus veio ao deserto, onde João Batista pregava e, em seu batismo no rio Jordão, fatos maravilhosos aconteceram: os céus se abriram, quando o Senhor saiu da água. O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea de pomba. E ouviu-se a voz do Pai, dizendo: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17).
A aprovação do Pai Celestial, a capacitação do Espírito Santo e a confirmação dos céus abertos sobre Jesus eram suficientes para assegurar-lhe uma vida de vitória sobre todas as batalhas que Ele deveria enfrentar.
Esta confirmação acontece também, como “selo”, sobre a vida do crente: os céus se abrem para nós. O céu passa a ser o nosso lar. Sentimo-nos à vontade diante do trono celestial. O Espírito Santo vem habitar em nós. E o Pai nos anuncia diante do mundo que somos seus filhos amados, aleluia!
Mas a Bíblia nos informa que Jesus, logo após o seu batismo “foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado” (Mt 4:1). Nós também passamos por esse mesmo caminho. Logo após a confirmação do Pai e a capacitação do Espírito, então, temos batalhas a enfrentar. Mas nunca estamos sozinhos, não se esqueça.

As Tentações

A tentação em si não é pecado. Jesus foi tentado pelo diabo, porém Ele não pecou. Ele não cedeu à tentação. Ele não fez o que o inimigo lhe sugeriu, mas permaneceu firme diante do Pai, confiando em suas promessas.
A tentação acontece no campo da mente. Precisamos estar atentos ao que nos vem à mente. Que tipo de pensamento é insinuação maligna? Tudo o que nos tira a paz. Tudo o que não está de acordo com a Palavra de Deus. Tudo o que nos perturba e leve ao pecado. Esses pensamentos precisam ser rejeitados e “varridos” da nossa mente.
Geralmente o inimigo nos tenta nos momentos de fragilidade física ou emocional. Jesus estava com fome, quando veio a primeira prova no deserto. Em todas as lutas o Senhor nos garante uma preciosíssima promessa: “Não veio sobre vós tentação que não fosse humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Co 10:13).
As tentações virão, sem dúvida, mas elas jamais serão mais fortes do que as nossas forças. Jamais cairemos no pecado porque a tentação foi acima das nossas forças. E, quando tentados, devemos clamar ao Senhor, pois Ele já proveu o escape para nós. Podemos e devemos vencer todas as tentações, aleluia! O Senhor nos garante a vitória plena.

As armas espirituais para vencer a tentação

Jesus usou três armas espirituais para vencer a tentação. Quando o diabo tentou atingir a necessidade física do Senhor, isto é, a fome intensa, Jesus usou a Palavra de Deus: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Dt 8:3). A vitória que vence o mundo é a nossa fé (I Jo 5:4). Fé na Palavra de Deus (Rm 10:17). Em suas promessas. A preciosa Palavra de Deus (as Escrituras Sagradas) é nossa “espada de dois gumes” (Ef 6:17; Hb 4:12; Ap 19:15).
A segunda arma que Jesus usou foi o temor do Senhor (Jó 28:28). Quantas pessoas sucumbem às insinuações terríveis do inimigo, com pensamentos cruéis de violência e morte? Falta-lhes na hora o temor do Senhor. Satanás queria que Jesus se lançasse do pináculo do templo: seria suicídio, apesar de falar que os anjos o sustentariam. O inimigo é sempre mentiroso e ele “torce” as Escrituras. Entretanto o temor do Senhor estava bem vivo no coração de Jesus. Ele respondeu: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Mt 4:7). O temor do Senhor nos traz sábia proteção (Ex 20:20).
A terceira arma é tremendamente poderosa: a adoração. O inimigo se retirou diante da adoração de Jesus. Sua confissão de que somente Deus é digno de adoração mostrou que nada mais atrai o coração do verdadeiro adorador do Senhor, a não ser o próprio Deus. A adoração verdadeira é a mais eficaz arma de vitória do cristão. Devemos atentar para o fato de que o primeiro mandamento é adoração ao Senhor (Mc 12:29-30).

A armadura de Deus

O apóstolo Paulo nos fala sobre a armadura de Deus para o cristão (Ef 6:10-20). Não podemos ir para a batalha vestidos de pijama e calçando pantufas. Pelo contrário, precisamos estar em prontidão e corretamente vestidos para o combate.
Vejamos todas essas peças da armadura, citadas por Paulo: o capacete da salvação, a couraça da justiça, o cinturão da verdade, as sandálias da preparação do evangelho da paz, o escudo da fé e a espada de dois gumes. Toda essa armadura nos fala de Jesus e sua obra em nosso favor. Ele é a nossa salvação e protege a nossa mente com a certeza de que somos filhos de Deus (I Jo 5:13).
Ele é a nossa justiça e cobre o nosso coração com sua Palavra (Rm 14:17; I Co 1:30; II Co 5:21). Ele é a verdade e cobre a nossa retaguarda (Jo 14:6). Ele é a nossa paz e por onde passamos, levamos as “boas-novas” da salvação (Is 9:6; Ef 2:14). Ele é o Verbo de Deus (Jo 1:1-3) e nos serve de escudo contra as mentiras e os dardos inflamados (de ira, de discórdias, de maldade, de orgulho, etc) do maligno. Ele é a Palavra de Deus, é a nossa arma de ataque, e precisamos saber manejá-la bem, para sermos vitoriosos.
Desafio:
Leia os seguintes textos e medite nas batalhas, nas vitórias e nas recompensas por servir a Jesus: Rm 5:3-5; Rm 8:18, 31-39; Rm 12:12; II Co 4:17; Dt 8:1-6; Tg 1:2-4.
Você tem sido tentado em alguma área específica de sua vida? O que tem feito a respeito disso?
Você acha que é possível viver sem pecar (Sl 119:11; 9)?
Como você encara a ordem do Senhor para sermos santos?
Você tem um testemunho de vitória sobre a tentação? Qual foi o “escape” que Deus lhe deu? Compartilhe na célula alguma vitória que obteve sobre a tentação.

A Arte de Perseverar



Texto : Filipenses 3: 12- 17 " v. 12- Não que eu já a tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui alcançado por Cristo Jesus."
INTRODUÇÃO
A Perseverança é uma das mais belas e maravilhosas virtudes encontradas na vida cristã.
Acredito que a perseverança é uma das características que compõe a base, a estrutura, o alicerce para garantirmos o sucesso, alcançando todas as vitórias almejadas na vida cristã.
E, também acredito que o motivo de muitas derrotas, na vida de muitos cristãos e grandes homens de Deus é devido
a abstinência desta admirável virtude que é a PERSEVERANÇA. I. PORQUE PERSEVERAR ?

Jesus nos mostrou a importância de perseverar, para alcançar a salvação.
"Mas aquele que perseverar até o fim será salvo", Mt 24: 13
Sem a perseverança você não pode alcançar a salvação, afinal ela é um ato feito pelo amor de Deus, por meio de Jesus Cristo, Jo 3: 16.
A bíblia nos mostra muitos homens e mulheres que perseveraram e
obtiveram a conquista da sua vitória, a realização dos seus sonhos.
Nóe que perseverou, mesmo sendo criticado, humilhado, desprezado; contudo lutou na construção da arca e salvou-se juntamente com sua descendência.
Josué
, perseverou em seguir ao Senhor, Js 24:15. O nome Josué no hebraico quer dizer: Jeová é Salvação e no grego significa Jesus. Josué era filho de Num, da Tribo de Efraim, era um servo fiel e companheiro de Moisés. Ele foi designado por Deus como sucessor de Moisés, e através da perseverança ele estimulou o povo a destruir Jericó e também sorteou Canaã as tribos.
Rute
, foi uma mulher que perseverou diante de Boáz, mantendo-se intacta em sua reputação até ser redimida e tomada por esposa, Rt 4: 13. E por galardão de sua nobre perseverança, o seu nome foi inserido na genealogia de Cristo Jesus, Mt 1:5 .

No Novo Testamento, Jesus o mestre da perseverança, nos ensina que devemos dar frutos com perseverança, Lc 8:
15 .
O apóstolo Paulo constantemente levada uma só mensagem em seu
coração : "os exortavam a que permanecessem na graça de Deus", At 13: 43 .
Porém, entre todos os homens da bíblia que vemos como exemplo de perseverança. Tomamos o exemplo de Cristo que logo no começo de seu ministério foi tentado por satanás, a não prosseguir; mas venceu este obstáculo, Mt
4: 10,11.
E após ter vencido esta difícil provação, que era de seus conflitos pessoais, os demais ele conseguiu superar, sendo vencedor nas provações seguintes.
Sejamos
portanto, perseverantes em todo o trabalho que fizermos para Deus, em toda a nossa vida, II Cr 15: 7 .II. NÃO DEIXES DE PERSEVERAR !!!

Tivemos alguns homens que desistiram de perseverar deixando-se levar pelo pecado e a perda da comunhão de Deus.
" Judas, Mt 27:4,5
" Ananias e Safira, At 5:1-9
" Himeneu e Alexandre, I Tm 1:19,20
Não podemos deixar de perseverar, porque a perseverança:
" Nos conduz a salvação, Mt 24: 13
" Nos torna santos, Cl 1: 22
" Nos torna seguros, I Co 15: 58
III. AS MARAVILHAS DA PERSEVERANÇA

A perseverança trabalha na natureza, no temperamento, no comportamento do cristão, tornando-o resistente para vencer os obstáculos, II Pe 1:4. Logo, o cristão passa ter a mente de Cristo, I Co 2:
16 .
A perseverança ajuda o cristão a vencer as provações e tribulações da vida espiritual, Rm
12:12 .
A perseverança é sinal de vitória, II Tm
4:7 .
A perseverança produz
vitória !!! O cristão perseverante não pode se separar de Cristo, Gl 5: 4 .
IV. A NECESSIDADE DA PERSEVERANÇA

Devemos perseverar
porque a bíblia nos diz em Mateus 24:13 - "Mas aquele que perseverar até o fim, será salvo".
A Palavra de Deus também nos adverte em relação
a apostasia, que significa: desviar-se da fé, desistir ... , não podemos parar, não podemos desistir, e sim, devemos seguir olhando para o alvo que é Cristo Jesus, I Tm 4:1-3; Mt 24:4-5 .
Satanás anda enganando, seduzindo o mundo, portanto não
deixe-se levar pelas banalidades desta vida, pelas camuflagens do inimigo, pois este mundo está rodeado de falsas aparências, seja um vencedor e tenha discernimento do Espírito de Deus para identificar as ciladas do inimigo, Ap 12:9; I Jo 2:16,17 .CONCLUSÃO
Arte da perseverança está renúncia, na busca constante da consagração e comunhão com o Senhor nosso
Deus . É preciso abrir mão de muitos desejos pessoais, é preciso sacrificar as suas intenções naturais, para seguir no perfeito caminho da vontade de nosso Senhor Jesus Cristo !!!

A CRUZ DE CRISTO


Texto:    Mateus 26:17-30  +  João 13:1-5

n    Jesus estava passando sua última noite na terra em reclusão tranqüila com os apóstolos.  Era o primeiro dia da festa dos Pães Asmos, e haviam-se reunido para tomar a refeição pascal juntos na casa de uma amigo.
n    O lugar é descrito como “um cenáculo grande, mobiliado e preparado”, e podemos imaginá-los ao redor de uma mesa baixa, reclinados sobre almofadas no chão.  Evidentemente não havia criados que o servissem, de modo que ninguém lhes lavou os pés antes da refeição.
n    Foi para intensa consternação deles, portanto, que durante a ceia Jesus vestiu um avental de escravo, despejou água numa bacia e lavou os pés dos apóstolos, realizando assim o que nenhum deles estivera disposto a fazer.
n    A seguir ele lhes disse como o amor autêntico sempre se expressa mediante o serviço humilde e como o mundo os identificaria como discípulos somente se amassem uns aos outros.
n    Em contraste com a prioridade do amor sacrificial e serviçal, ele os advertiu de que um membro do grupo iria traí-lo.  Ele também falou muito da sua iminente partida, da vinda do Consolador que tomaria o seu lugar, e do variado ministério de ensino e testemunho desse Espírito da verdade.
n    ...  Então, continuando a refeição, eles observaram encantados quando ele pegou um pão, abençoou-o (isto é, deu graças), quebrou-o em pedaços e passou-os aos discípulos, dizendo:  “Este é o meu corpo eu é dado por vós, fazei isto em memória de mim”.
n    Da mesma forma, terminada a ceia, ele tomou um cálice de vinho, deu graças, entregou-o aos discípulos e disse: “Este é o cálice da nova aliança em meu sangue”, ou “Este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado por muitos para o perdão de pecados, fazei isto, sempre que o beberdes, em memória de mim”.
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n    Essas são ações e palavras tremendamente significativas!!!  É pena que por estarmos tão familiarizados com elas, tendam a perder o seu impacto.  Essas ações e palavras lançam luz sobre a visão que o próprio Senhor Jesus tinha a respeito da sua morte!
n    Através do que fez com o pão e com o vinho, e mediante o que disse a respeito desses elementos, ele estava dramatizando visivelmente sua morte antes que acontecesse e dando a sua própria autorizada explicação acerca do seu significado e propósito.

n    Com isso JESUS ensinava pelo menos três lições:

n    A primeira lição se referia à CENTRALIDADE DE SUA MORTE. Solene e deliberadamente, durante sua última noite com o discípulos, ele dava instruções concernentes ao seu próprio culto memorial.
n    Jesus disse especificamente aos discípulos que o repetissem: “Fazei isto em memória de mim”.   -  O que deviam fazer? ... deviam copiar o que ele tinha feito, tanto os seus atos como suas palavras, isto é, tomar, quebrar, abençoar, identificar e partilhar o pão e o vinho!!!
n    O pão não representava seu corpo vivo, enquanto ele se reclinava com eles à mesa, mas seu corpo que em breve seria dado por eles na cruz.   Da mesma forma, o vinho não representava o seu sangue que lhe corria nas veias enquanto lhe falava, mas seu sangue que em breve seria derramado por eles na cruz.
n    A CEIA DO SENHOR, que foi instituída por Jesus, e que é o único ato comemorativo autorizado por ELE, não dramatiza nem seu nascimento, nem sua vida, nem suas palavras ... mas somente a sua morte!    -    Nada poderia indicar mais claramente a significação central que Jesus atribuía à sua morte.
n    Era por sua morte que ele desejava, acima de tudo, ser lembrado. Portanto, é seguro dizer que não há Cristianismo sem a cruz. Se a cruz não o centro da nossa religião, a nossa religião não é a de Jesus.

n    A segunda lição é Jesus ensinando do PROPÓSITO DA SUA MORTE.   -   De acordo com o apóstolo Paulo e Mateus, as palavras de Jesus acerca do cálice referiam-se não somente ao seu sangue mas também à nova aliança associada com o seu sangue, e Mateus acrescenta que o sangue de Cristo devia ser derramado pelo perdão dos pecados.

n    Aqui temos a afirmação verdadeiramente fantástica de que por intermédio do derramamento do sangue de Jesus, na morte, DEUS estava tomando a iniciativa de estabelecer um novo pacto, ou “aliança” como seu povo, na qual uma das maiores promessas seria o perdão dos pecadores.
n    O que será que Jesus queria dizer com isso?
n    ... Muitos séculos antes Deus tinha feito uma aliança com Abraão, prometendo abençoa-lo com uma boa terra e uma posteridade abundante.  Deus renovou essa aliança no monte Sinai, depois de tirar a Israel (descendentes de Abraão) do Egito.   Ele prometeu ser o seu DEUS  e fazê-los o seu povo.
n     Além disso, essa aliança foi ratificada com o sangue do sacrifício: Êxodo 24:8: “Então Moisés pegou as bacias e borrifou sangue sobre o povo. Disse ele: Este é o sangue da aliança que o Senhor fez com vocês, nos termos que acabei de ler”.
n    .......  Passaram-se centenas de anos, durante os quais o povo se esqueceu de Deus, quebrou a sua aliança e provocou o seu juízo, até que um dia, no sétimo século a.C. a palavra do Senhor veio ao Profeta Jeremias dizendo:  (ler Jeremias 31:31-34)ü
n    ...... Passaram-se mais seis séculos, anos de espera paciente e expectativa crescente, até uma noite num cenáculo em Jerusalém, em que um camponês galileu, carpinteiro de profissão e pregador por vocação ousou dizer, com efeito:  “Esta nova aliança, profetizada por Jeremias está prestes a ser estabelecida, o perdão dos pecados prometido como uma das bençãos distintivas está prestes a ficar disponível. E o sacrifício para selar esta aliança e assegurar este perdão será o derramamento do meu sangue na cruz”.
n    Aqui está irmãos e amigos, a visão que Jesus tinha da sua morte. É o sacrifício divinamente ordenado pelo qual a nova aliança com a sua promessa de perdão será ratificada.  Ele vai morrer a fim de levar o seu povo a um novo relacionamento de aliança com Deus.

n    A terceira e última lição que Jesus estava ensinando referia-se à NECESSIDADE DE APROPRIARMOS PESSOALMENTE DA SUA MORTE.
n    Se tivermos razão em dizer que, no cenáculo, Jesus estava apresentando uma dramatização da sua morte, é importante que observemos a forma que ela tomou.
n    A morte de Jesus não consistia em um ator num palco, e doze pessoas no auditório.  Não!!!   .... envolveu a todos como também a ELE, de modo que tanto eles como ELE participaram do drama.
n    É verdade que Jesus tomou o pão, abençoou-o e o quebrou, mas então, enquanto comiam, ele explicou a significação do seu gesto.  Novamente, ele tomou o cálice e o abençoou, mas então, enquanto bebiam, explicou a significação do seu gesto.
n    ... assim, eles não eram meros espectadores deste drama da cruz, mas eram participantes dele.  Não poderiam ter deixado de entender a mensagem!  Assim, como não era suficiente que o pão fosse quebrado e o vinho derramado, mas que tinham de comer e beber, da mesma forma não era suficiente que ele morresse, mas eles tinham de se apropriar, pessoalmente, dos benefício da sua morte!!!
n    O comer e o beber eram, como ainda o são nos dias de hoje, uma parábola viva de recebermos a CRISTO como nosso SALVADOR crucificado, e nos alimentarmos dele, pela fé, em nossos corações!!!
n    Dar ELE o seu corpo e o seu sangue na morte era uma coisa, apropriarmos nós das bençãos da sua morte é outra muito diferente.   ....... contudo muitos ainda não aprenderam essa distinção!
n    É necessário uma ação da sua parte.  E talvez você esteja imaginando que por haver Cristo morrido, o mundo todo tenha sido corrigido automaticamente.     .........ENTRETANTO o que Jesus esta dizendo é que Deus não força as suas dádivas sobre você, ... é necessário você recebe-la mediante a fé!!!
n    Podemos portanto resumir dizendo que a CEIA DO SENHOR permanece como um sinal externo perpétuo tanto da dádiva divina, como da recepção humana.

João 6:53-57  -  “Então Jesus disse outra vez:  Com toda a sinceridade eu afirmo:  Se vocês não comerem a carne do Messias e não beberem o seu sangue, não poderão ter a vida eterna.   Mas todo aquele que realmente come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e EU o ressuscitarei no último dia.  Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é a verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue, está em MIM e EU nele. Eu vivo pelo poder do Pai que me enviou e da mesma forma, aqueles que se alimentam de MIM viverão por minha causa”.